Continente africano registra altas taxas de violência baseada no gênero, afetando principalmente mulheres e meninas.
São Paulo vive na sombra de um recorde alarmante em 2023: feminicídios em ascensão. O número de vítimas fatais tem subido vertiginosamente, refletindo um problema de violência que transcende fronteiras e perigos. É inadmissível que tantas vidas sejam ceifadas em nome de sentimentos de violência.
Em 2023, o mundo chora o fim de 85 mil mulheres e meninas que foram feminicidadas intencionalmente. A maioria desses trágicos casos foi cometida por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O cenário é alarmante e exige que sejam tomadas medidas concretas para combater a violência contra as mulheres. É hora de agir e proteger essas vidas.
Violência contra as Mulheres: Um Problema Mundial
A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) divulgaram dados alarmantes sobre a violência contra as mulheres, no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro. De acordo com os relatórios, uma mulher ou menina é assassinada a cada 10 minutos, resultando em um total de 140 mortes diárias. Este é um problema global que afeta todas as regiões do planeta, sem excluir nenhuma.
Violência Baseada no Gênero: Um Problema que Afeta Todas as Regiões
O continente africano registra as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania. Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico são vítimas de parceiros íntimos, enquanto em outras regiões, os principais agressores são membros da família. ‘Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída’, destaca o relatório.
Formas de Feminicídio: Mais do que apenas Assassinatos
Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio. Essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023. A violência baseada no gênero pode levar a essas formas de feminicídio, que podem ser evitáveis com intervenções oportunas e eficazes. ‘Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados’, conclui o documento.
Fonte: @ Nos
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