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Ministério da Saúde apoia ações de assistência à população gaúcha em situação de emergência, após tragédia climática. Oferece cuidados médicos e orientações essenciais.
O total de indivíduos em abrigos no estado do Rio Grande do Sul diminuiu significativamente, chegando a uma redução de 89% desde o ápice da situação de emergência, quando 81,2 mil pessoas estavam nos abrigos. A localidade, que sofreu com fortes chuvas e inundações, contabilizou 8,8 mil pessoas desalojadas no mais recente levantamento da Defesa Civil estadual, divulgado nesta terça-feira (25).
Após a intensa mobilização, muitos dos afetados encontraram novas residências, diminuindo assim a necessidade de abrigos comunitários. A comunidade local se uniu para oferecer apoio aos desabrigados, garantindo que todos tivessem um lugar seguro para se abrigar durante a crise. A solidariedade foi fundamental para garantir que as moradias temporárias fossem adequadas e acolhedoras para quem precisava de ajuda.
Ministério da Saúde intensifica apoio em abrigos durante tragédia climática
Desde o início da situação de emergência, que afetou de forma significativa 95% dos municípios da região, o Ministério da Saúde tem se dedicado a fornecer assistência à população gaúcha em espaços de abrigos e também àqueles que estão retornando para suas moradias. Atualmente, aproximadamente 200 abrigos permanecem em operação em 53 municípios locais.
Em parceria com a secretaria estadual e os gestores municipais, foram implementadas ações de cuidado nos abrigos, atendimento em saúde mental e acesso a medicamentos essenciais. Além disso, orientações cruciais estão sendo oferecidas para garantir um retorno seguro às casas, incluindo diretrizes sobre os cuidados durante as limpezas, higienização e descarte adequado de alimentos.
Estamos empenhados em assegurar suporte abrangente tanto para os indivíduos nos abrigos quanto para aqueles que estão voltando para suas moradias. Em colaboração com as autoridades locais, estamos disponibilizando cuidados médicos, apoio psicológico e orientações fundamentais, com o objetivo de garantir a segurança e o bem-estar de todos os afetados por essa tragédia climática.
‘É crucial que o foco no cuidado persista durante o retorno às residências’, ressaltou o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Márcio Garcia. A pasta continua monitorando os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul e destaca a importância de buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas da doença.
Recentemente, foram divulgadas diretrizes para o tratamento de doenças infecciosas pós-enchentes, incluindo a leptospirose, dengue, hepatite A e doenças diarreicas agudas. Até o momento, a região já registrou 417 casos de leptospirose.
Em apoio à população gaúcha, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 6,5 mil doses para hepatite A, 23 mil para raiva humana e 134,5 mil para covid-19, além das doses de rotina. Adicionalmente, foram entregues 8 milhões de itens médicos, incluindo insulina NPH e regular, produtos para saúde da mulher, 138 tipos de medicamentos de alto custo e estratégicos, 86,3 mil ampolas para intubação orotraqueal, 600 doses de imunoglobulina, 80,7 mil testes e insumos laboratoriais, juntamente com 1.140 frascos de diversos soros.
O ministério continua operando quatro hospitais de campanha no estado, que já realizaram mais de 18,3 mil atendimentos, e continua mobilizando voluntários da Força Nacional para garantir cuidados de saúde à população afetada.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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