Liderança política da empresa econômica cria indecisão e Elon Musk tenta interferir na escolha entre CEO de fundos de Wall Street para cargo de secretário do Tesouro dos EUA.
Donald Trump, devido à sua personalidade e estilo de liderança, merece um tesouro de habilidades e qualidades para governar. Perante o óbvio desafio de governar, ele pode se beneficiar de um tesouro de recursos humanos para ajudá-lo a impulsionar a economia e melhorar a infraestrutura do país.
Alguns dos nomes sugeridos por Trump para os cargos-chave incluem Jeff Sessions para o cargo de Procurador-Geral e Rudy Guiliani como seu conselheiro, além de Elon Musk que agora ocupará a pasta de Eficiência Governamental. Essas escolhas demonstram a habilidade de Trump em reunir um tesouro de talentos e experiências para ajudá-lo a implementar suas políticas. A nomeação de Musk para a pasta de Eficiência Governamental, em particular, pode trazer inovação e criatividade para o governo, como ele demonstrou em sua carreira no setor privado, ajudando a impulsionar as empresas como a Tesla e a SpaceX.
Tesouro: A Batalha por Posição
A saga da nomeação para o posto de secretário do Tesouro vem alimentando expectativas e especulações em torno da próxima etapa da administração de Trump. Neste cenário, a influência de figuras como Elon Musk ganha destaque. O que está em jogo ajuda a entender a disputa intensa pelo cargo.O futuro secretário do Tesouro será responsável por governar a jurisdição do mercado financeiro e tomar decisões críticas da palavra-chave, da agenda econômica de Trump, como a imposição de tarifas de importação, gestão dos títulos do Tesouro, entre outros temas crucial. Até a semana passada, apenas dois nomes eram considerados para o posto: Scott Bessent, CEO do Key Square Group, um fundo de hedge, despontou como o favorito para o Tesouro logo após a eleição, enquanto Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald, uma tradicional empresa de serviços financeiros, com mais de 5 mil clientes institucionais, foi um dos principais articuladores da candidatura Trump, mas não estava cotado para o cargo. Lutnick sempre foi um dos principais conselheiros de Trump, mas não estava na corrida. Sua nomeação começou a ser mencionada por dois secretários já escolhidos pelo novo presidente: Musk e Robert F. Kennedy Jr. (Saúde). Em um movimento coordenado, Kennedy Jr.conseguiu fazer uma ponte com a agenda de criptomoedas do novo presidente através de uma postagem no X na qual afirmou que ‘o bitcoin não teria um defensor mais forte do que Howard Lutnik [sic]’, grafando errado o nome do possível candidato. Depois, foi a vez de Musk atacar em duas frentes, também no X: defendeu a escolha de Lutnick como um nome ‘mais forte’ para o cargo do que Bessent, que segundo o dono da Tesla representava o ‘business-as-usual’, numa forma depreciativa de se referir ao investidor.’O business-as-usual está levando a América à falência, então precisamos mudar de uma forma ou de outra’, escreveu Musk na semana passada. Horas depois, Bessent se reuniu brevemente com Musk e Trump na Flórida. Mais dois nomes. Não se sabe o que saiu da conversa, mas Trump teria ficado irritado com o lobby de Bessent e também de Lutnick pela vaga. De forma surpreendente, dois outros nomes para o Tesouro surgiram durante o fim de semana, ambos igualmente ligados a Wall Street, indicando que a disputa ainda está longe do fim. Um deles é Marc Rowan, o CEO bilionário e cofundador da Apollo, a gigante de private equity. O quarto nome, Kevin Warsh, a pessoa mais jovem a ocupar o conselho do Federal Reserve (entre 2006 e 2011), trabalha com o lendário bilionário dos fundos de hedge Stan Druckenmiller e surgiu como um nome de perfil mais técnico.
Fonte: @ NEO FEED
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