Cidade de Votuporanga ultrapassou o recorde da “capital do cachorro-quente” de Osasco em 13 metros, segundo a Rede Globo, Revista de Sábado e TV Tem.
No mundo dos recordes, o cachorro-quente é um tema que gera muita discussão. Recentemente, uma empresa que atestou os recordes de Osasco não considerou o cachorro-quente de Votuporanga porque sua metodologia de certificação não foi aplicada. Isso gerou uma grande controvérsia, especialmente porque a ação promocional da TV Tem, afiliada da Globo, transmitiu a produção do lanche de 75 metros na cidade do interior paulista.
Embora o cachorro-quente seja um lanche popular em todo o país, a disputa por recordes é intensa. A competição é acirrada e cada cidade quer ser reconhecida como a melhor. No entanto, a falta de padronização na certificação de recordes pode levar a resultados questionáveis. Além disso, a produção de um sanduíche de 75 metros é um feito impressionante que merece ser reconhecido, independentemente da certificação oficial. A criatividade e a habilidade dos participantes são o que realmente importam.
O Cachorro-quente Gigante de Votuporanga
Em fevereiro de 2024, a Cidade de Osasco, conhecida como a ‘capital do Cachorro-quente’, anunciou oficialmente que havia quebrado seu próprio recorde, estabelecido no ano anterior, com um Cachorro-quente de 62 metros. No entanto, a Cidade de Votuporanga, no interior paulista, havia produzido um Cachorro-quente 13 metros maior, menos de um mês antes. Com 75 metros, a produção do lanche foi transmitida pelo programa Revista de Sábado, da TV Tem, afiliada da Rede Globo.
O Cachorro-quente de Votuporanga foi uma homenagem ao apresentador Marcos Paiva, natural da cidade e fã de Cachorro-quente. Ele completava dez anos apresentando o Revista. A produção do lanche envolveu a prefeitura da cidade e comerciantes locais, além da TV Tem. ‘Um supermercado da região parou a padaria para produzir as baguetes, que foram emendadas. A galera começou montar quatro e meia da manhã’, conta Paiva.
O Recorde de Votuporanga e a Polemica com Osasco
Além dos ingredientes tradicionais, o Cachorro-quente da região Noroeste paulista inclui carne moída. ‘É bairrista mesmo’, diz Paiva. No entanto, o recorde de Votuporanga não foi certificado. ‘A gente sabia que Osasco ia fazer, mas não queremos polemizar, o certo seria certificar’, diz o apresentador. Existem empresas especializadas em atestar recordes, como a Rank Brasil, que certificou os recordes de Osasco em 2023 e 2024.
Paiva conta que os organizadores do Cachorro-quente de Votuporanga chegaram a pensar em registrar o recorde no Guinness World Records, mas os custos eram altos. ‘Foi atestado do nosso jeito: catamos uma trena, botamos na ponta, medimos, constatamos que batemos o recorde’. A prefeitura de Osasco admite que sabia do Cachorro-quente de 75 metros feitos em Votuporanga, mas explica que, além da certificação, ‘foram usados apenas pães com mais de 11 metros de cumprimento, feito em forno especial, enquanto na cidade de Votuporanga, foram utilizados mais de 140 pães do tipo baguete’.
A Certificação do Recorde e a Disputa entre as Cidades
Embora a Rank Brasil informe que realiza ‘pesquisa’ para ‘verificar se o seu pedido se trata de um novo recorde ou superação de uma categoria já existente’, ela não considerou o Cachorro-quente produzido em Votuporanga. Elisangela Arruda, analista de informações da Rank Brasil, explica que a empresa ‘só reconhece recordes que foram oficialmente solicitados, avaliados e fiscalizados conforme seu regulamento’. Além de certificar o recorde de maior Cachorro-quente em Osasco, a Rank Brasil atestou a maior distribuição de lanches do Brasil, com 7,4 mil sanduíches.
Fonte: @ Terra
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