A dissidência pode enfraquecer o G20 e reduzir sua capacidade de impor a agenda internacional.
Na esteira da inimizade entre os Estados Unidos e a China, o multilateralismo se tornou cada vez mais frágil e, por conseguinte, um G20 mais enfraquecido. O evento foi um dos últimos bastiões do multilateralismo, e não apenas pelo fato de ser o último G20 antes da posse de Donald Trump e da morte do multilateralismo. O multilateralismo é um estilo de negociação que envolve a participação de vários países, governos e organizações internacionais em uma arena comum. Dessa maneira, o Brasil, como anfitrião do G20, teve a oportunidade de demonstrar a importância do multilateralismo no cenário internacional.
Em seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump fez de tudo para minar a legitimidade do G20 e fortalecer arranjos bilaterais, em vez de multilaterais. O G20 é um fórum para discussão de questões globais, como a economia, o meio ambiente e a segurança, e a participação de muitos países faz com que as decisões sejam mais representativas e inclusivas. A cúpula presidida pelo Brasil foi uma oportunidade para os líderes mundiais discutirem essas questões importantes sob o lema da cooperação e não de competição.
Multilateralismo em xeque: A Dissidência em G20
Em quatro anos de participação do republicano no G20, os Estados Unidos foram marcados por inflexibilidade, levando a cúpulas a terminar sem consenso. Lideranças tiveram que se contentar com uma declaração no modelo 19 + 1. Os países se comprometeram a apoiar as metas do Acordo do Clima de Paris, mas os EUA exigiram um parágrafo à parte, expresso em dissenso, que começava afirmando que os EUA ‘reiteravam’ sua decisão de se retirar do Acordo de Paris porque ele ‘prejudicava os trabalhadores e contribuintes americanos’. A cúpula de 2019 testou o G20, quando Trump tentou rachar o grupo. Ele pressionou o Brasil, Turquia e Arábia Saudita a se juntarem aos EUA no rechaço ao Acordo do Clima, inviabilizando uma declaração final do grupo. Com um trabalho de convencimento do presidente francês, Emmanuel Macron, que se recusava a assinar uma declaração sem compromisso climático, esses líderes acabaram apoiando o texto.
Multilateralismo em Risco: Governos e Cúpulas em Conflito
No segundo mandato de Trump, espera-se um líder ainda mais refratário a arranjos multilaterais e fortalecido para cooptar outros países. A dissidência da Argentina neste ano em temas como gênero, taxação de bilionários e agenda 2030 seria um indício de que, a partir do ano que vem, o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso, desta vez com EUA e Argentina impedindo acordo. Este cenário revela a incompatibilidade entre governos e cúpulas em um contexto de multilateralismo, onde a busca por consensos e compromissos é cada vez mais difícil.
Multilateralismo em Xeque: Governos e Cúpulas em Conflito
A falta de consenso nos últimos anos de participação dos EUA no G20 é um indício claro de que o multilateralismo está em xeque. Lideranças tiveram que se contentar com uma declaração no modelo 19 + 1, demonstrando a dificuldade em alcançar acordos comuns. A dissidência da Argentina em temas como gênero, taxação de bilionários e agenda 2030 seria um indício de que, a partir do ano que vem, o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso, desta vez com EUA e Argentina impedindo acordo. Este cenário revela a incompatibilidade entre governos e cúpulas em um contexto de multilateralismo, onde a busca por consensos e compromissos é cada vez mais difícil.
Multilateralismo: Governos e Cúpulas em Conflito
A segunda-feira do G20 de 2019 foi marcada por uma tentativa de rachar o grupo. Trump pressionou o Brasil, Turquia e Arábia Saudita a se juntarem aos EUA no rechaço ao Acordo do Clima, inviabilizando uma declaração final do grupo. Com um trabalho de convencimento do presidente francês, Emmanuel Macron, que se recusava a assinar uma declaração sem compromisso climático, esses líderes acabaram apoiando o texto. Este cenário demonstra a dificuldade em alcançar acordos comuns em um contexto de multilateralismo.
Multilateralismo: A Dissidência em Governos e Cúpulas
A dissidência da Argentina em temas como gênero, taxação de bilionários e agenda 2030 seria um indício de que, a partir do ano que vem, o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso, desta vez com EUA e Argentina impedindo acordo. Este cenário revela a incompatibilidade entre governos e cúpulas em um contexto de multilateralismo, onde a busca por consensos e compromissos é cada vez mais difícil. A segunda-feira do G20 de 2019 foi marcada por uma tentativa de rachar o grupo. Trump pressionou o Brasil, Turquia e Arábia Saudita a se juntarem aos EUA no rechaço ao Acordo do Clima, inviabilizando uma declaração final do grupo.
Multilateralismo: Governos e Cúpulas em Xeque
A falta de consenso nos últimos anos de participação dos EUA no G20 é um indício claro de que o multilateralismo está em xeque. Lideranças tiveram que se contentar com uma declaração no modelo 19 + 1, demonstrando a dificuldade em alcançar acordos comuns. A dissidência da Argentina em temas como gênero, taxação de bilionários e agenda 2030 seria um indício de que, a partir do ano que vem, o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso, desta vez com EUA e Argentina impedindo acordo. Este cenário revela a incompatibilidade entre governos e cúpulas em um contexto de multilateralismo, onde a busca por consensos e compromissos é cada vez mais difícil.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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