Uma operação do Ministério Público de Goiás prendeu uma advogada por informações sigilosas a organizações criminosas.
Via @metropoles | Uma ação do Ministério Público de Goiás (MPGO) deteve um advogado suspeito de ser ‘mensageiro’ de detentos.
A advogada, que atuava como causídico em casos criminais, foi surpreendida pela operação do MPGO. O advogado foi encaminhado para prestar esclarecimentos sobre a sua conduta profissional.
Advogado envolvido em operação do Ministério Público
Além dela, um policial penal suspeito de vazar informações sigilosas também foi detido. De acordo com o MPGO, a mulher levava recados e ordens de criminosos presos para pessoas que estavam em liberdade, o que possibilitava a continuidade dos crimes. A operação, que teve apoio da Polícia Penal e da Polícia Militar, foi deflagrada nessa segunda-feira (12/8), na capital goiana. Segundo o órgão, as investigações tiveram início a partir do monitoramento de advogados de presos suspeitos de participarem de organizações criminosas, há seis meses. Além dos crimes relacionados à troca de informações, há indícios de outros crimes como tráfico de drogas. Uma segunda advogada, suspeita de envolvimento no crime, foi alvo de busca e apreensão durante a operação, intitulada Mensageiros.
Atuação do advogado na defesa jurídica de criminosos
Segundo o MP-GO, a investigada recebia recados e ordens dos presidiários para serem repassadas aos que estavam em liberdade, dando, assim, continuidade aos crimes que eles respondiam. Os criminosos tinham a defesa jurídica representada pela suspeita. Imagens obtidas nos celular da suspeita mostram ela deitada em uma cama com grande quantia de dinheiro em espécie (foto em destaque). O valor chega a aproximadamente R$ 50 mil. Desvios de conduta de advogado e policial penal. Em nota, a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) informou que acompanhou o cumprimento do mandado de prisão do policial, abriu uma sindicância interna e que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes. Já a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), informou que acompanhou os procedimentos da operação e que deve tomar providências após o término das investigações.
Fonte: © Direto News
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