A decisão de dar aval ao processo foi tomada após rejeição das contas dos ex-administradores, com implicações em ações de responsabilidade, fraude contábil e atos ilícitos praticados durante o período encerrado em 31 de dezembro de 2022, que afetam o mapa de votação e as demonstrações financeiras.
Em uma assembleia de acionistas, a decisão conturbada foi tomada, com o objetivo de assegurar responsabilização de todos os envolvidos na fraude contábil da Americanas.
A assembleia foi marcada por uma reunião intensa, onde os acionistas debateram a necessidade de abrir uma ação de responsabilidade civil contra os ex-executivos da convenção Americanas. A sessão foi marcada por uma discussão acalorada, com muitos acionistas argumentando que a abertura da ação era imprescindível para garantir a responsabilidade dos executivos envolvidos na fraude contábil. A decisão final foi tomada por maioria, o que permitiu a abertura da ação de responsabilidade civil contra os ex-executivos da Americanas. O objetivo é garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelos prejuízos causados pela fraude contábil e outros atos ilícitos praticados durante o exercício social terminado em 31 de dezembro de 2022.
Assembleia Geral Extraordinária: Votos e Decisões
Em uma reunião de assembleia, realizada na quarta-feira (11), os participantes computaram 139,8 milhões de votos favoráveis, 6,8 mil contrários e 5,4 mil abstenções. O mapa de votação ainda não foi publicado. Uma decisão importante foi tomada após as contas dos ex-administradores, referentes ao período encerrado em 31 de dezembro de 2022, terem sido rejeitadas. A rejeição contou com 49,4 milhões de votos favoráveis, 594,2 mil contrários e 89,9 milhões de abstenções, incluindo os legalmente impedidos, sem reservas ou ressalvas.
Além desses pontos na pauta da convenção, as contas finalizadas em 31 de dezembro de 2023, já quando os ex-diretores haviam deixado a empresa, foram aprovadas por maioria dos acionistas presentes. Essas demonstrações financeiras foram acompanhadas do relatório da administração, do relatório sem ressalvas da BDO RCS Auditores Independentes, do parecer do conselho fiscal e do relatório do comitê de auditoria estatutário. Foi apurado prejuízo de R$ 2,2 bilhões no período. Essas demonstrações financeiras de 2023 e dos primeiros dois trimestres de 2024 foram aprovadas sem ressalvas pela primeira vez desde o início da recuperação judicial, em 2023.
A assembleia também aprovou alteração no estatuto social para refletir o novo valor e o número de ações em que se divide o capital social da companhia, em decorrência do aumento de capital aprovado na assembleia geral extraordinária realizada em 21 de maio de 2024. Essa assembleia, reunião, convenção foi um momento importante para a empresa, com ações de responsabilidade que afetam a companhia. A sessão foi marcada por decisões que refletem a busca por soluções para a fraude contábil praticada, e a demonstração de atos ilícitos realizados.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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