A magistrada Ana Paula Pellegrina Lockmann assume como presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, na qualidade de desembargadora, em evento solene.
A desembargadora _Ana Paula Pellegrina Lockmann_ foi _empossada_ em uma cerimônia ocorrida na última quinta-feira (5/12) como presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, localizada no interior de São Paulo. O biênio em questão é de 2024 a 2026.
Em meio à posse, a desembargadora _Ana Paula Pellegrina Lockmann_ tomou posse como presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Ela prometeu trabalhar para a melhoria da prestação jurisdicional no biênio 2024-2026.
Desembargadora assume a presidência do segundo maior tribunal trabalhista do país
Com a posse da desembargadora Ana Paula Lockmann, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) ganha seu quarto magistrado mulher a liderar a corte. Posse significativa, que marca o início de um novo biênio, essa solenidade também viu a emposse de outros desembargadores, como Helcio Dantas Lobo Júnior e Wilton Borba Canicoba, que assumiram respectivamente os cargos de vice-presidente administrativo e vice-presidente judicial, ambos dentro da estrutura da presidência do tribunal.
Além disso, outros desembargadores foram empossados em importantes cargos da instituição, como Renan Ravel Rodrigues Fagundes (corregedor), Edison dos Santos Pelegrini (vice-corregedor), Luiz Felipe Paim da Luz Bruno Lobo (diretor da Escola Judicial) e Eleonora Bordini Coca (vice-diretora da Escola Judicial). Eles completam, juntamente com Edmundo Fraga Lopes e Rosemeire Uehara Tanaka, a equipe da Ouvidoria do Tribunal.
Com sede em Campinas (SP), o TRT-15 é o segundo maior tribunal trabalhista do país por movimentação processual. Com mais de 153 varas e 371 juízes, além de mais de três mil servidores, o tribunal prepara-se para enfrentar os desafios do novo biênio, inclusive no que diz respeito à tramitação de processos.
Cabe à nova presidente do TRT-15 a missão de implantar os planos para o biênio. Em seu discurso, a magistrada citou sua trajetória na Justiça do Trabalho, iniciada em 1992, e destacou seu exemplo de sua mãe, a primeira mulher a presidir o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (Grande São Paulo e litoral paulista). Ela ressaltou o papel da magistrada em abordar os desafios impostos pela tecnologia às relações de trabalho, e a importância de o Judiciário acompanhar essas inovações com visão estratégica. Além disso, a magistrada falou sobre a reforma trabalhista de 2017, dizendo que embora tenha pretendido modernizar as relações de trabalho, a reforma não foi suficiente para regular a complexidade das modalidades surgidas com as novas tecnologias.
Após sua posse, a magistrada enfatizou a necessidade de atuar contra a litigância predatória, e a importância da simetria na tramitação de processos para racionalizá-los. Ela também destacou a necessidade de combater o trabalho infantil e o trabalho análogo à escravidão, além de promover o trabalho seguro.
Fonte: © Conjur
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