A agência combate a transmissão ilegal de conteúdo audiovisual, incluindo eventos esportivos ao vivo, no mercado, como parte de sua nova competência.
A Ancine está desenvolvendo soluções inovadoras para combater a pirataria no setor audiovisual. A agência está preparando dois projetos-pilotos para os próximos meses, com o objetivo de bloquear sinais piratas em transmissões de conteúdo audiovisual e eventos esportivos ao vivo.
Esses projetos-pilotos são uma resposta estratégica da Ancine para proteger os direitos autorais e garantir a segurança das transmissões. A tecnologia de bloqueio de sinais piratas será uma ferramenta importante para a Agência Nacional do Cinema, permitindo que ela monitore e controle as transmissões ilegais de conteúdo audiovisual e esportivo. Além disso, a Ancine também está trabalhando em parceria com outras entidades para fortalecer a luta contra a pirataria no Brasil. A cooperação internacional será fundamental para o sucesso desses projetos.
A Ancine e a Luta Contra a Transmissão Ilegal de Conteúdo
A Ancine, Agência Nacional do Cinema, está trabalhando para combater a transmissão ilegal de conteúdo no Brasil. De acordo com a agência, dois projetos-pilotos serão realizados no segundo semestre deste ano, um para conteúdo audiovisual e outro para evento esportivo ao vivo. Esses projetos fazem parte da nova competência da Ancine, que foi ampliada após uma lei publicada em janeiro.
A Ancine pretende contribuir com elementos e subsídios para a normatização da nova competência, diante dos desafios tecnológicos e do novo ambiente regulatório. Os projetos serão acompanhados e articulados pelos órgãos e entidades de governo com atribuição nos meios digitais.
O Impacto do Mercado Ilegal no Brasil
Um levantamento de entidades do setor da indústria mostrou que o Brasil registrou em 2022 um prejuízo total de R$ 453,5 bilhões com o mercado ilegal. O estudo, chamado ‘Brasil Ilegal em Números’, foi produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelas federações estaduais das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan).
O montante de R$ 453,5 bilhões abrange os prejuízos com contrabando, pirataria, roubo, fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos. De acordo com o levantamento, os principais impactos do mercado ilegal incluem ao menos 15 setores da economia afetados diretamente, cerca de 370 mil postos de trabalho que deixaram de ser gerados nesses setores, R$ 136 bilhões que deixaram de ser arrecadados em impostos, R$ 6,3 bilhões que deixaram de ser arrecadados com os ‘gatos’ de energia e R$ 14 bilhões que deixaram de ser arrecadados com as ligações clandestinas de água.
A Ancine, Agência Nacional do Cinema, está trabalhando para combater a transmissão ilegal de conteúdo no Brasil, que é um dos principais desafios do mercado ilegal. Com a realização dos projetos-pilotos, a agência pretende contribuir para a normatização da nova competência e reduzir os impactos do mercado ilegal no país.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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