Aumenta a percepção de risco em torno das ações do Assaí, diz o Goldman Sachs, devido a contingências tributárias e arrolamento de bens.
A Receita Federal determinou que sejam arrolados ativos do Assaí no valor de R$ 1,27 bilhão devido a contingências tributárias em discussão da empresa GPA, que até o fim de 2020, tinha a Sendas Distribuidora (Assaí) como subsidiária. Essa medida pode afetar negativamente as ações do Assaí no mercado.
Os analistas estão monitorando a situação e avaliando o impacto que essa medida pode ter nas ações do Assaí. A incerteza é grande e pode afetar a confiança dos investidores. Além disso, a Sendas Distribuidora, que é uma subsidiária da GPA, também pode ser afetada por essa medida. É um momento de cautela para os investidores que têm ações do Assaí em sua carteira.
Impacto do Arrolamento de Bens no Assaí
A percepção de risco em torno das ações do Assaí pode aumentar significativamente com o arrolamento de R$ 1,3 bilhão em bens imobiliários anunciados pela Receita Federal, segundo o Goldman Sachs. Os analistas Irma Sgarz e Felipe Rached destacam que, no momento, não é possível fazer uma avaliação precisa dos possíveis impactos para a companhia, uma vez que a decisão é apenas administrativa e passível de vários recursos. No entanto, o Assaí pode ter que fechar um acordo com a Receita Federal, o que poderia levar o GPA a compensar a companhia em decorrência do acordo de não compartilhamento de passivos assinado em 2020.
O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra para o Assaí, com um preço-alvo de R$ 12, o que representa um potencial de alta de 47,8% sobre o fechamento de sexta-feira (27). Além disso, o banco destaca que o risco em torno das ações do Assaí pode aumentar com o arrolamento de bens imobiliários, mas é importante considerar que o GPA teria que compensar a companhia em caso de acordo.
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Volatilidade e Incertezas no Assaí
As ações do Assaí podem sofrer volatilidade com os ruídos envolvendo o arrolamento de R$ 1,3 bilhão em bens imobiliários pela Receita Federal, mas não deve ter efeitos significativos na companhia no curto prazo, segundo o Bradesco BBI. Os analistas Pedro Pinto e João Andrade destacam que a decisão aumenta incertezas sobre as contingências do Assaí e a validade do acordo de não compartilhamento de passivos assinado com o GPA em 2020.
No entanto, o Bradesco BBI destaca que, como tais processos levam anos para serem resolvidos, a companhia não terá que realizar nenhum provisionamento agora e terá que fazê-lo apenas se perder o recurso onde argumenta que não tem responsabilidade solidária no caso. Além disso, o banco mantém a recomendação de compra para o Assaí, com um preço-alvo de R$ 18, o que representa um potencial de alta de 121,7% sobre o fechamento de sexta-feira (27). A Sendas e a Distribuidora também podem ser afetadas pelo arrolamento de bens imobiliários, mas o impacto deve ser limitado no curto prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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