Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos em março, após decisão do Supremo, durante a fase de instrução penal, em regime de segurança máxima.
O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, continua a ser investigado e, recentemente, o deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do crime, prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) por videoconferência. O assassinato de Marielle Franco é um dos casos mais emblemáticos de violência política no Brasil.
Durante a sessão, que faz parte de uma série de interrogatórios dos réus no caso, Chiquinho Brazão se emocionou ao falar sobre sua família e seus netos. A dor da perda é um sentimento que pode afetar qualquer pessoa, mas não justifica o crime. O homicídio de Marielle Franco é um exemplo trágico de como a violência pode atingir qualquer pessoa, independentemente de sua posição social ou política. O crime continua a ser investigado e os responsáveis devem ser punidos de acordo com a lei, para que a justiça seja feita e a morte de Marielle Franco não seja esquecida.
Assassinato de Marielle Franco: Chiquinho se emociona durante depoimento
O deputado Chiquinho se comoveu várias vezes durante seu depoimento sobre o Assassinato de Marielle Franco, que ocorreu em 12 de agosto. Com cerca de 10 minutos de depoimento, ele se emocionou ao mencionar seus irmãos e sua história de vida. Vinte minutos depois, novamente chorou ao lembrar dos passeios de domingo com os netos. Sobre Marielle, ele afirmou: ‘Fizeram uma maldade muito grande com ela. Marielle sempre foi minha amiga. Era uma vereadora muito amável e com quem a gente tinha uma boa relação. Ela (Marielle) sempre foi muito respeitosa e carinhosa’.
Chiquinho negou qualquer relação com Ronnie Lessa, o atirador que confessou ter matado Marielle, e disse que se encontrou com Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, apenas quatro vezes. Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), Macalé teria sido o intermediário entre o mandante do Crime e Lessa. Macalé foi Assassinado em novembro de 2021.
Ele ainda acrescentou sobre o fato de ter sido acusado por Lessa: ‘Nada ali [delação de Lessa] é verdade. Jamais esperava acontecer o que está acontecendo e estar aqui. Porque eu não tenho nada a ver com isso. Então fiquei tranquilo da minha vida. Gostaria eu de ter uma resposta específica. Mas não faço ideia. A não ser pensando que, no caso, essa delação está protegendo alguém’.
Depoimentos sobre o Assassinato de Marielle Franco continuam
Este foi o primeiro dos cinco depoimentos previstos para esta semana, conduzidos pelo desembargador Airton Vieira. Os outros interrogatórios incluem Domingos Brazão, irmão de Chiquinho e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também apontado como mandante do Crime. Além deles, outras figuras, como Ronald Pereira, major da PM; Robson Peixe, policial militar acusado de envolvimento no desaparecimento da arma do Crime; e o delegado Rivaldo Barbosa, apontado como cúmplice por saber do Crime antes de sua realização.
De acordo com o portal, todas serão online porque os réus estão em presídios de segurança máxima. O processo, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, segue em fase de instrução penal. Após a conclusão dos depoimentos, tanto a defesa quanto a acusação terão cinco dias para solicitar novas diligências, antes que o caso avance para as alegações finais.
O Assassinato de Marielle Franco é um caso que envolve Homicídio, Crime e Morte, e está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da República (PGR) está à frente das investigações, e o caso está em fase de instrução penal. O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro também está envolvido no caso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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