A maioria dos diretores concordou que, se os dados mostrarem desaceleração da inflação e do mercado de trabalho, seria apropriado cortar os juros na próxima reunião.
Na reunião de julho, os diretores do banco central americano (Federal Reserve, o Fed) que votam nas decisões sobre juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) concordaram de forma unânime em manter a taxa de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano. unânime em manter a taxa
A decisão de manter a taxa reflete a preocupação com a inflação e o impacto dos juros na economia, demonstrando a cautela do Fed em relação ao cenário econômico atual.
Juros em destaque: Decisões sobre a taxa de juros
Contudo, diversos analistas notaram que o avanço recente na inflação e os incrementos na taxa de desemprego apresentaram um argumento plausível para diminuir a taxa em 0,25 pontos percentuais nesta reunião ou que eles poderiam ter respaldado tal determinação. É o que revela a ata do encontro, divulgada nesta quinta-feira (21).
No entanto, praticamente todos os participantes observaram que, apesar de os dados relativos à inflação serem encorajadores, informações suplementares eram essenciais para conferir maior segurança de que a inflação estava evoluindo de forma sustentável em direção à meta de 2% antes de ser apropriado reduzir a taxa.
A ampla maioria destacou que, se os dados continuarem a chegar conforme o previsto, seria provavelmente adequado reduzir os juros na próxima reunião. A maioria dos participantes notou que os riscos para a meta de emprego aumentaram, enquanto muitos participantes mencionaram que os riscos para a meta de inflação diminuíram.
Alguns participantes alertaram para o risco de que uma flexibilização gradual adicional nas condições do mercado de trabalho pudesse evoluir para uma deterioração mais séria. Também ressaltaram, em particular, os custos e desafios de lidar com tal enfraquecimento uma vez que esteja plenamente em andamento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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