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Estados e cidades devem aumentar vigilância para detectar possíveis casos de malformações neurológicas em bebês e acompanhar a presença de anticorpos.
Uma orientação aos estados e aos municípios para reforçarem a vigilância em saúde em relação à potencial transmissão vertical do vírus Oropouche foi divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde (MS). De acordo com a pasta, essa ação foi tomada após o Instituto Evandro Chagas, vinculado ao MS, identificar a presença de anticorpos do vírus em amostras de um caso de aborto e quatro casos de microcefalia.
Além disso, é fundamental ressaltar a importância do cuidado com o bem-estar da população, garantindo medidas preventivas eficazes para proteger a saúde coletiva. A atenção constante à promoção do bem-estar e à prevenção de doenças é essencial para assegurar uma sociedade saudável e resiliente.
Saúde e Bem-Estar: Ministério Reforça Orientações para Gestantes
Significa que o vírus é passado da gestante para o feto, mas não é possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas’, afirmou o ministério em comunicado divulgado recentemente. É crucial que estados e municípios intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, Zika e Chikungunya ou febre de Oropouche.
O ministério recomenda a coleta de amostras e o preenchimento da ficha de notificação; é fundamental alertar a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruins e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.
De acordo com as informações, o serviço de detecção de casos de Oropouche foi ampliado para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com isso, os casos, até então concentrados prioritariamente na Região Norte, passaram a ser identificados também em outras regiões do país.
‘A descoberta reforça a eficiência da vigilância epidemiológica no SUS, principalmente em relação à possibilidade de transmissão vertical de doenças, fundamental para antecipar diagnósticos e proteger gestantes e recém-nascidos’, informou o ministério.
Prevenção e Acompanhamento: Sintomas da Febre Oropouche
A febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Os sintomas incluem febre de início repentino, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, tontura, dor na parte posterior dos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça, persistem por duas semanas. Não há tratamento específico para a doença.
A prevenção é essencial e deve ser feita através da proteção contra os mosquitos transmissores. A febre Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Registros da doença também foram feitos no Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.
Com a ampliação da investigação da infecção no país, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 estados. A presença do vírus é uma preocupação constante, e o acompanhamento adequado é fundamental para a saúde e bem-estar de gestantes e recém-nascidos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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