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Crescimento nas redes sociais dos Jogos Olímpicos de Paris pode impulsionar esportistas com salários baixos a encontrar patrocínios.
Os atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos de Paris têm a oportunidade de utilizar suas redes sociais como uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios financeiros, a escassez de patrocínio e a falta de recursos, como salários modestos e bolsas.
Esses competidores, desportistas e esportistas podem se beneficiar da visibilidade online para atrair investidores, parceiros e apoiadores, transformando suas carreiras e garantindo um futuro mais promissor.
Atletas e sua Ascensão nas Redes Sociais
O crescimento dos atletas nas redes sociais pode ser a alavanca para ganhar muito mais dinheiro, aproveitando o aumento de seguidores depois da exposição – não necessariamente com conquista de medalhas. Mas precisam aproveitar o momento. A dica é de Lídia Souza, diretora da agência Gente AG, especializada em marketing de influência e que faz a ponte entre as marcas e os influenciadores. ‘Os competidores viram potes de ouro para as marcas. Com a altíssima visibilidade devido à democratização da audiência pela internet e os números de seguidores crescendo exponencialmente, os atletas olímpicos passam a ter uma segunda opção de renda: o marketing de influência.’
Quanto um atleta olímpico brasileiro pode ganhar com as redes sociais? Para se ter uma ideia, Souza diz que um influenciador que tenha mais de 1 milhão de seguidores hoje recebe em média R$ 100 mil reais por mês em um contrato de publicidade. ‘Um medalhista olímpico pode ganhar muito mais que isso’, ela diz. O mais difícil para ser um influenciador o atleta já tem: seguidores apaixonados por ele em um nicho específico, neste caso o esporte. ‘Agora é a hora de aproveitar a exposição alcançada.’
Mesmo sem ter ganhado medalha, atletas que tenham menos seguidores também podem conseguir de R$ 15 mil a R$ 50 mil por publicidade. Bom dizer que dos 277 desportistas da delegação brasileira em Paris em 39 modalidades, 47 voltam ao País com uma medalha, contando as medalhas coletivas – até o fechamento deste texto. Lídia lembra que é um mercado que não tem uma tabela de valores. Depende de cada caso, da marca, do contrato e do tempo. O mais importante, segundo ela, é não deixar passar a oportunidade diante da exposição que tiveram nos Jogos Olímpicos. ‘As histórias de superação que o esporte traz, as personalidades autênticas, espontâneas dos esportistas, fazem com que todos os brasileiros se identifiquem com eles e que queiram saber mais sobre a vida deles. É o momento de ouro para as marcas se associarem.’
Como aproveitar o momento? ‘Os atletas vão ser atacados pelas marcas e as agências que podem cuidar destes novos influenciadores também vão procurá-los. E quem não for procurado por uma agência, deve buscar ajuda de uma empresa especializada para conseguir faturar com seu sucesso nas redes sociais durante as Olimpíadas’, comenta. Basta citar alguns nomes de atletas até então desconhecidos do público como Beatriz Souza, do judô, Julia Soares, da ginástica, Caio Bonfim (marcha atlética), Valdileia Martins (salto em altura), do atletismo, e Augusto Akio, do skate. Valdileia Martins, que desistiu da final do salto em altura por contusão no tornozelo, ganhou 206 mil seguidores em pouco mais de um dia. A atleta que começou
impulso, salários, baixos, bolsas;
Fonte: @ Valor Invest Globo
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