Proibição afeta mortalidade materna e pode estar relacionada a anomalias congênitas devido a doenças.
Na reta final das eleições nos Estados Unidos, os candidatos estão perseguindo o eleitorado, preocupados com a alta mortalidade de votos por correio. A pandemia de Covid-19 continua a afetar o país, e os candidatos estão incentivando os eleitores a votar mais cedo para evitar problemas durante o processo de votação.
Alguns candidatos estão prometendo identificação necessária e medidas de segurança para garantir que os votos por correio sejam contados corretamente. No entanto, outros candidatos estão preocupados com a possibilidade de fraude e estão trabalhando para garantir que os votos sejam validados. A mortalidade de votos por correio continua a ser um tema de debate, e os candidatos estão tentando encontrar uma solução para garantir que todos os votos sejam contados.
Desafio à mortalidade: estudo revela possíveis consequências da proibição do aborto
A proibição do aborto nos Estados Unidos está sendo questionada após o estudo de Parvati Singh e Maria F. Gallo, ambas da Universidade de Ohio, que revela um aumento na mortalidade infantil de 7% após o fim da decisão de 1973 que garantia o direito ao aborto. Este aumento não é exclusivo da mortalidade infantil, pois também parece afetar a mortalidade materna, embora mais dados sejam necessários para afirmar tal conclusão.
Mortalidade infantil: um problema crescente
A pesquisa National Trends in Infant Mortality in the US After Dobbs, publicada na revista científica Jama Pediatrics, usou dados preliminares do Centro de Controle de Doenças (CDC) de 2023 para analisar a mortalidade infantil nos Estados Unidos. As médicas compararam os índices de 2018 até o fim de 2022, levando em consideração fetos sem batimentos cardíacos e bebês de até um ano, encontrando um aumento na taxa de mortalidade infantil de 5,6 mortes a cada 1 mil nascidos vivos para 0,38 mortes adicionais a cada 1 mil nascidos vivos em 2023.
Consequências da proibição do aborto
Entre os nascidos vivos com anomalias congênitas, as mortes de 2018 a 2022 foram de 1,3 a cada 1 mil, enquanto em 2023 foram 0,13 mortes adicionais a cada 1 mil nascidos vivos, representando um aumento de 10%. Alguns dados de 2022 do Banco Mundial apontam que os EUA apresentaram uma taxa de 5 na mortalidade, o que significa que a proibição do aborto não reduziu a mortalidade infantil, mas sim aumentou.
Outros estudos e suas conclusões
Outro estudo, referente ao Texas, analisou o período de 2021, quando o direito ao aborto ainda estava em vigor, e encontrou um aumento de 12,9% nas taxas de mortalidade infantil entre 2021 e 2022. Comparando o Estado com o País, os Estados Unidos apresentaram queda de 1,8% na mortalidade. É importante notar que a subnotificação pode ter influenciado esses resultados.
Impacto da proibição do aborto
A pesquisa de Parvati Singh e Maria F. Gallo faz coro a outros estudos que questionam a eficácia da proibição do aborto na redução da mortalidade infantil. Embora mais dados sejam necessários para afirmar conclusões definitivas, é claro que a proibição do aborto está afetando negativamente a saúde das mulheres e dos bebês nos Estados Unidos.
Fonte: @ Terra
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