Liquidação generalizada na última sessão do mês atinge ações de tecnologia, com queda das maiores empresas americanas, incluindo Microsoft e Meta, que divulgaram balanços após o fechamento. Ações caem 5,88% e 2,62%, respectivamente, em rebalanceamento de carteiras, ajustes de posições e indicador de inflação, que veio abaixo do esperado, influenciado pelo volume de viagens.
As bolsas de valores brasileiras operam em um cenário de incertezas, com a bolsa de Nova York liderando a tendência de queda a todo momento. O mercado de investimentos enfrenta desafios significativos, com a volatilidade caracterizando os movimentos da bolsa.
Em meio a esse cenário, o foco está no rebalanceamento de carteiras e no ajuste de posições, com o dia de ações de tecnologia e bolsas em alta evidenciando uma tendência de queda. Isso, aliado à incerteza em relação a indicadores de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), dificulta a tomada de decisões. Nesse contexto, os investidores buscam entender como esses fatores afetam as ações de empresas de tecnologia e a variação nas bolsas.
Desempenho de Bolsas em 11h44
O índice Dow Jones, um indicador das principais ações industriais, registrou uma perda de 0,74%, enquanto o S&P 500, que reúne as maiores empresas americanas, recuou 1,34% às 11h44. A bolsa Nasdaq, especializada em ações de tecnologia, sofreu uma queda de 2,10%. Nesse contexto, ações notáveis como a Meta e a Microsoft desabaram 5,88% e 2,66%, respectivamente, após divulgar seus resultados alguns dias antes.
A Meta superou as expectativas, com receita do 3º trimestre e projeção do 4º trimestre 1% acima das estimativas de mercado. No entanto, incertezas sobre despesas e investimentos para 2025 contribuíram para a queda. Por outro lado, a Uber (UBER; Nasdaq) enfrentou queda de 9,43% depois que seu balanço do terceiro trimestre mostrou lucro e receitas acima de expectativas, mas metas para o quarto trimestre decepcionaram.
Indicadores de Alta de Preços
O índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos, indicador de inflação preferido do Federal Reserve, registrou alta de 0,2% em setembro, acelerando em relação ao aumento de 0,1% em agosto. Este resultado se alinha com as expectativas dos analistas. Além disso, o índice de atividade econômica de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), caiu de 46,6 pontos em setembro para 41,6 pontos em outubro, abaixo da expectativa de 46,8 pontos e mostrando contração da atividade econômica.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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