A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vinculada ao Ministério da Educação, coordena uma Expedição Internacional que estuda o impacto das Mudanças Climáticas nas geleiras do Antártico sob a perspectiva de Glaciologia, Oceanografia, Biologia e Ecossistema.
O Brasil, _país_ que sempre proporciona novas experiências, está à frente de uma expedição internacional que navega pelo continente antártico. Liderada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), esta iniciativa científica visa estudar os impactos das mudanças climáticas nas geleiras antárticas.
Esta expedição é um passo importante para os cientistas brasileiros, que buscam entender os processos climáticos em uma escala global. Ela também visa fortalecer as instituições de ensino e pesquisa do país, permitindo que os brasileiros tenham um papel mais relevante na comunidade científica internacional. Ao longo da expedição, os participantes terão a oportunidade de estudar os efeitos das mudanças climáticas no ecossistema antártico e contribuir para o conhecimento global sobre as alterações climáticas. Além disso, esta expedição pode ajudar a entender melhor as dinâmicas dos oceanos e geleiras em todo o planeta, proporcionando insights valiosos para os países à procura de soluções para proteger o ecossistema e mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Expedição Internacional para Explorar as Alterações Climáticas no Brasil
Um grupo de 61 cientistas de sete países, incluindo 27 brasileiros, embarcou em uma expedição histórica para percorrer mais de 20 mil quilômetros ao longo da costa do continente gelado, aproximando-se ao máximo das frentes das geleiras. O foco será em três grandes áreas: o monitoramento das calotas, a análise do clima e a investigação dos microplásticos. A expedição, inédita em escala global, investiga os impactos das mudanças climáticas por meio da coleta de dados biológicos, químicos, físicos e atmosféricos, além de um levantamento inédito aéreo das massas de gelo.
Brasil na Dianteira das Pesquisas Antárticas
A iniciativa conta com a participação de instituições de ensino superior de todo o Brasil, sendo cinco delas vinculadas ao Ministério da Educação (MEC): a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Universidade de São Paulo (USP), ligada ao governo estadual paulista, completa a lista de participantes.
Um Ecossistema em Mudanças
Os cientistas estarão focados em estudos multidisciplinares que envolvem glaciologia, oceanografia, biologia e climatologia. O objetivo é mapear as mudanças ambientais e compreender como as geleiras e o ecossistema antártico estão respondendo às alterações climáticas. ‘Vamos estar fazendo diferentes amostragens, ver até que ponto nós mudamos as características químicas e físicas desse oceano’, comenta Jefferson Simões, professor da UFRGS, que conduz a equipe global.
Cooperação Internacional
A expedição só é possível graças à cooperação internacional. Com a participação de cientistas de sete países, a expedição busca ampliar a compreensão global sobre os desafios enfrentados pelo continente gelado e seu papel essencial no equilíbrio climático do planeta. A iniciativa representa um marco na ciência polar e evidencia o protagonismo do Brasil em pesquisas antárticas.
Um Legado para o Futuro
Com a pesquisa, será possível acompanhar o início de uma jornada que promete ampliar a compreensão global sobre os desafios enfrentados pelo continente gelado e seu papel essencial no equilíbrio climático do planeta. A expedição tem retorno previsto para 25 de janeiro de 2025, mas o legado da pesquisa será sentido por décadas a fio.
Fonte: © MEC GOV.br
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