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Edição 2024 supera 2013, com nove das dez maiores médias de dias de trabalho para técnicos nos pontos corridos.
O Brasileirão está vivendo um momento sem precedentes: nunca antes uma edição dos pontos corridos testemunhou tantas rodadas consecutivas com tantos desafios enfrentados pelos times da Série A.
No Campeonato Brasileiro, a competitividade está mais acirrada do que nunca, com cada partida se tornando uma batalha em busca da vitória. Os torcedores estão ansiosos para ver como seus times favoritos se sairão ao longo da temporada do Brasileirão, que promete muitas emoções e reviravoltas inesperadas.
Brasileirão: Demissão de Fernando Diniz e Longevidade dos Técnicos
Mesmo com a saída do técnico Fernando Diniz do Fluminense, nove das dez rodadas com trabalhos mais duradouros são desta edição do Campeonato Brasileiro. A estabilidade dos clubes nos jogos adiados pode ampliar essa marca, superando o início da edição de 2013. As partidas da sexta rodada tiveram a maior média de dias de trabalho dos técnicos, totalizando 384 dias.
Se os jogos adiados entre Internacional x Juventude e Atlético-MG x Grêmio fossem realizados hoje, a média de longevidade dos treinadores subiria para 397 dias. Os jogos adiados das rodadas 3 e 5 também podem elevar a média de dias de trabalho dos técnicos. A terceira rodada teve uma média de 284 dias, podendo chegar a 363 dias se Criciúma x Fortaleza fosse realizado hoje, com os técnicos Cláudio Tencati e Juan Vojvoda.
O Brasileirão é a quarta liga com mais convocados para a Copa América, com a Premier League liderando. A rodada 5 teve oito jogos com técnicos há 326 dias à frente dos clubes, em média, podendo subir para 365 dias com os jogos adiados. Renato Gaúcho está no comando do Grêmio há 663 dias, enquanto Eduardo Coudet e Fernando Seabra têm 344 e 79 dias no Internacional e Cruzeiro, respectivamente.
Na transição da sexta para a sétima rodada, o Vasco substituiu Rafael Paiva por Álvaro Pacheco, e o Vitória trocou Léo Condé por Thiago Carpini, interrompendo o aumento da média de dias de trabalho. A demissão de Fernando Diniz após 783 dias no Fluminense impacta a 12ª rodada, com treinadores há 317 dias no comando, interrompendo o recorde de rodadas com trabalhos longos.
O Brasileirão de 2013 iniciou com alta média de trabalhos de treinadores, mas demissões como a de Muricy Ramalho no Santos e Vanderlei Luxemburgo no Grêmio mudaram o cenário. A constante troca de técnicos reflete na longevidade dos trabalhos no Campeonato Brasileiro, mostrando a dinâmica e desafios enfrentados pelos clubes ao longo das edições.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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