Defesa do atacante se manifestou em investigação do tribunal sobre o confronto na partida, que foi arquivada.
O jogador Bruno Henrique afirmou sua inocência em relação à suspeita de manipulação de cartões durante o jogo entre o Flamengo e o Santos no Brasileiro de 2023.
A defesa de Bruno Henrique, na investigação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, defendeu que o atacante não havia agido com manipulação. Além disso, a defesa argumentou que a demora para o jogador receber os cartões era significativa, o que contribuía para a inocência de Bruno Henrique. A demora significativa para a recepção dos cartões foi um ponto importante, fortalecendo a defesa do atacante. Também foi crucial a apresentação de provas que comprovavam a falta de envolvimento de Bruno Henrique. A investigação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva foi encerrada com o arquivamento do caso.
Cartões de Bruno Henrique poderiam ter gerado lucro de R$ 10.900,00
A Polícia Federal (PF) apurou que o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, teria recebido R$ 3.050,00 para ganhar R$ 9.150,00 em uma aposta de cartão amarelo na partida de 1º de novembro do ano passado. Isso significa que, a cada R$ 1 apostado, o jogador receberia R$ 3,10 caso o resultado acontecesse, ou seja, o atleta receberia R$ 9.150,00 em caso de vitória. A equipe de Bruno Henrique perdeu por 2 a 1, o que pode ter gerado um lucro de R$ 6.100,00. Além disso, o jogador teria recebido R$ 2.300,00 para ganhar R$ 7.000,00. O Flamengo perdeu por 2 a 1, o que pode ter gerado um lucro de R$ 4.700,00.
Relatório da IBIA destaca ‘odds’ para cartões de Bruno Henrique
O relatório da IBIA (International Betting Integrity Association) informa que as ‘odds’ para Bruno Henrique receber um cartão eram de 3,10. Isso significa que, a cada R$ 1 apostado, o jogador receberia R$ 3,10 caso o resultado acontecesse. O relatório destaca que os valores das apostas identificadas pela PF corroboram essas estimativas.
Investigação do STJD foi arquivada
A investigação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) foi arquivada, mas Bruno Henrique foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Mais de 50 policiais federais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre os endereços que são alvo da PF no Rio, estão o Ninho do Urubu, CT do Flamengo, e a casa do jogador na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Bruno Henrique estava no residência, onde foi apreendido apenas o celular. A PF também investiga parentes de Bruno Henrique.Entre eles o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior; a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso. Outras pessoas no alvo são Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, residentes em Belo Horizonte, que é a cidade natal de Bruno Henrique.Todos são ex-jogadores ou jogadores amadores de futebol.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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