Volante destaca o jogo-chave contra o Uruguai, um momento bom para a retomada após a chegada de Dorival Jr. O campo será muito grande e o jogo será difícil, pressiona rapidamente.
Diante da tabela, a seleção brasileira não tem margem para erro, pois a necessidade de vencer é cada vez mais imperiosa, sobretudo considerando que o Brasil está a lutar para escapar do despenhadeiro da sexta colocação. Sendo assim, a pressão é intensa e a cobrança é extrema, colocando a equipe na mira de importantes torcidas nacionais.
Para a seleção, o cenário atual está pintado com cores acidentadas, deixando claro que a seleção está em um ponto de inflexão, a qual pode ser de recuperação ou recaída. Enquanto ela busca subir na tabela, o alto nível de cobrança torna-se cada vez mais invulsionado, colocando a seleção em uma situação delicada, com a necessidade de vencer cada jogo, para escapar da sexta colocação.
Cobrança: Um peso na seleção
Na Seleção desde março de 2020, quando foi chamado por Tite para as partidas contra Bolívia e Peru, o volante do Newcastle sabe que vencer o Uruguai nesta terça-feira, em Salvador, é fundamental para momentos de paz. Nada além de momentos, mas que vão garantir um fim de ano mais tranquilo para a comissão técnica comandada por Dorival Júnior. Numa situação de alta expectativa, a cobrança é intensa, mas mesmo assim, tranquilidade na Seleção nunca vai existir. Aqui todo jogo temos que ganhar, mas obviamente esse é um jogo-chave e a vitória nos coloca em uma situação muito confortável dependendo dos outros jogos, praticamente com a classificação encaminhada. A vitória será fundamental para aliviar a pressão. Se a gente perder, vai ficar aquela sensação de perder o último jogo do ano e não é o que a gente quer.
Cobrança: O desafio na seleção
Estamos treinando bastante e vivemos um momento bom. Acho que não haveria momento melhor para jogar. É como se fosse uma final. Eliminatórias são sempre jogos difíceis, mas em casa, com o apoio do torcedor, o último jogo do ano… Estamos muito motivados para conquistar os três pontos. Bruno Guimarães soma 31 jogos pelo Brasil, além de outros 18 pela equipe olímpica. A experiência conta ainda com presença em Copa do Mundo, Copa América e medalha de ouro em Tóquio-2020.
Cobrança: O desafio em campo
– O Uruguai é um time diferente do ponto de vista defensivo, porque tem referências individuais. Sempre tem um comigo, no outro meio-campista e nos acompanha no campo. É uma característica do Bielsa, que já tinha feito isso na Premier League. Se é uma marcação individual, o único que não vai marcar individual é o Darwin Nuñez, que normalmente tenta dividir os dois zagueiros. É um jogo muito individual e temos que tentar tirar vantagem induzindo eles a saltarem no zagueiro para que um do meio possa ficar sozinho.
Cobrança: Afinal, o que resta
Futebol é coletivo, mas contra o Uruguai é bem individualizado. Temos que ser melhor que o nosso marcador para, aí sim, fazer a diferença. Os jogadores ofensivos que temos de 1 x 1 vão ser bastante benéfico se a gente conseguir o drible e tirar vantagem da marcação. Para vencer o Uruguai e aliviar a pressão na despedida da temporada, Bruno entende que o Brasil precisa melhorar a recuperação rápida da bola. Apesar de apontar evolução no empate com a Venezuela, os volantes acabaram ficando expostos e com um espaço do campo muito grande a percorrer quando a Seleção perdia a posse.
Cobrança: O desafio da pressão
– O principal é o perde e pressiona, que temos que melhorar. Como temos uma equipe muito ofensiva, quando perdemos a bola nos próximos cinco segundos temos que tentar recuperar o mais rápido possível, que é fundamental para o nosso estilo de jogo. Contra a Venezuela estava muito quente, um calor que parecia altitude. Até perguntei (se tinha altitude), porque dava dois, três piques e estava morto. Demorava bastante para recuperar e isso ficou ainda mais difícil no segundo tempo, quando demos uma baixada fisicamente. No primeiro tempo, controlamos todas as ações do jogo e tivemos chances de fazer dois, três a zero, mas
Fonte: © GE – Globo Esportes
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