A atenção primária é porta de entrada do SUS e reconhecida por melhorar sistemas de saúde, voltando a valorizar visitas domiciliares em casa da população, saúde da família e equipe.
Com a saúde em primeiro lugar, a família brasileira se torna ainda mais forte e unida. No Brasil, o Ministério da Saúde trabalha incansavelmente para oferecer assistência de qualidade à população. A atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS) se destaca como a porta de entrada mais importante para cuidados de saúde.
O Ministério da Saúde lança uma campanha de conscientização sobre a saúde, enfatizando a importância da atenção primária no SUS. A atenção primária é o primeiro contato do paciente com o sistema de saúde e oferece cuidados básicos e preventivos para manter a saúde em dia. Com o SUS, a população tem acesso direto a serviços de saúde de qualidade, como consultas e exames. Além disso, o SUS garante que a atenção primária seja oferecida de forma integrada e contínua, garantindo que os pacientes recebam cuidados personalizados e atendidos adequadamente.
Investimento em Saúde Pública
O governo federal está reforçando a assistência em saúde com uma abordagem de proximidade, contemplando ações de bairro para bairro e de casa para casa. A campanha de comunicação que será veiculada inclui mídia exterior, portais online e redes sociais, com o objetivo de reforçar o investimento em uma assistência de saúde mais próxima da população. A ministra Nísia Trindade e o secretário de atenção primária, Felipe Proenço, destacam que as evidências favoráveis à iniciativa são abundantes no Brasil.
Com a expansão de 10% de Saúde da Família em um município, com uma equipe permanente por pelo menos dois anos, alcança-se redução de, pelo menos, 5% na mortalidade infantil. Se a equipe permanecer oito anos, a queda pode chegar a 30%. Em um município que alcance pelo menos 70% de Saúde da Família, as mortes por doenças cardiovasculares diminuem mais de 60%. Essa abordagem demonstra que a saúde da família consegue trabalhar com a prevenção, valorizando a atenção primária em casa.
No entanto, embora a avaliação dos brasileiros seja positiva em relação à estratégia, o último governo descontinuou o modelo de expansão da Saúde da Família, dificultando o acesso às Unidades Básicas de Saúde. Muitas pessoas foram cadastradas, mas não receberam atendimento. O modelo instituído trouxe para o SUS uma lógica que atrelou o financiamento ao cadastramento dos pacientes nas equipes de saúde, resultando em equipes com mais de 4.000 pessoas para cuidar, o que é incompatível com experiências internacionais exitosas.
Segundo o Ministério da Saúde, muitas das pessoas cadastradas não foram atendidas nos últimos 3 anos. Nesse sentido, a pasta reforça a importância de retomada da estratégia, viabilizando o cuidado às pessoas que precisam, com atendimento em saúde perto de suas casas. O Ministério da Saúde anunciou, em 2024, que as equipes de Saúde da Família vão atender, em média, 2.500 pacientes, garantindo qualidade e reduzindo o tempo de espera por uma consulta.
O novo modelo volta a valorizar as visitas domiciliares, nos bairros, e o horário de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde será ampliado até 22 horas. A estratégia da atenção primária, segundo a pasta, estará integrada com a atenção especializada, por meio do Programa Mais Acesso a Especialistas, também lançado em 2024. A meta do Ministério da Saúde é criar, por ano, até 2026, 2.360 Equipes de Saúde da Família, 3.030 Equipes de Saúde Bucal e 1 mil multiprofissionais.
Com isso, a previsão é chegar em 80% na cobertura de pessoas com acesso e atendimento de qualidade na Atenção Primária. Em 2023, já foi possível implementar 2.198 Equipes de Saúde da Família no país, número que representa mais de 52% de aumento em relação aos últimos anos, quando eram criadas em média 1.445 equipes. Em 2024, a estratégia Saúde da Família completa 30 anos e o Ministério da Saúde reitera a necessidade de avançar no cuidado integral, com atendimentos em saúde próximos da população.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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