Casa do autor de atentado no STF pegou fogo em corte anexo.
A casa de Francisco Wanderley Luiz, o autor do atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Rio do Sul (SC), foi palco de um incêndio na manhã deste domingo (17/11). O atentado havia ocorrido anteriormente. O local também abrigava a oficina em que ele trabalhava como chaveiro.
De acordo com o portal g1, as chamas destruíram boa parte da casa e da oficina. A situação é considerada grave. O fogo foi controlado e ninguém ficou ferido. Francisco Wanderley Luiz ainda não foi encontrado pela polícia. “A busca pelo suspeito continua”, dizem as autoridades.
Incêndio atinge imóvel de suspeito de atentado ao Supremo Tribunal Federal
A ex-mulher do suspeito, Wanderley Luiz, conhecido como ‘Tio França’, foi resgatada do imóvel em chamas e encaminhada ao Hospital Regional Alto Vale. A Polícia Civil investiga as causas do incêndio e uma linha de investigação é que a ex-mulher tenha ateado fogo em tentativa de suicídio. A Polícia Federal também vai investigar o ocorrido.
Atentado ao Supremo Tribunal Federal: um ataque à democracia
Wanderley Luiz praticou um atentado contra o Supremo Tribunal Federal na última quarta-feira (13/11), jogando bombas em direção à marquise da corte e colocando um artefato no chão, que explodiu após ele deitar. O homem morreu no local. Na mesma ocasião, um outro artefato explodiu dentro de um carro no estacionamento do anexo IV da Câmara dos Deputados, pertencente a Wanderley.
Incêndio e explosão: causas e investigações
O Corpo de Bombeiros preparou um laudo técnico que deve ficar pronto em 30 dias. Além da Polícia Civil, a Polícia Federal também vai investigar o ocorrido. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse que atentados como o praticado pelo homem são incentivados pela naturalização de ataques à democracia e à corte.
Ataques à democracia e consequências
Barroso afirmou que as pessoas que buscam justificar e perdoar atos como o praticado por Wanderley Luiz estão incentivando comportamentos semelhantes. ‘Querem perdoar sem antes sequer condenar’, disse o ministro. O atentado ocorreu em um momento em que a democracia está sob ameaça. O homem era filiado ao PL e concorreu, sem sucesso, nas eleições municipais deste ano.
Fonte: © Conjur
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