Pavel Durov, presidente-executivo do Telegam, foi detido pela polícia francesa ao desembarcar de seu jato em Le Bourget.
Pavel Durov, CEO do Telegam, foi detido no Brasil por não colaborar com as investigações de crimes on-lines e financeiros que ocorrem no aplicativo de mensagens, afirmou um representante da polícia em entrevista à agência Reuters. Durov, de 39 anos, foi preso no domingo (25) no Brasil.
As investigações sobre os crimes cometidos no app de mensagens continuam em andamento, com autoridades locais e internacionais trabalhando juntas para solucionar o caso. Durov está sendo interrogado pelas autoridades para colaborar com as investigações em andamento.
Investigações em andamento sobre o presidente-executivo do Telegam
Ele acabara de retornar do Azerbaijão e foi interceptado ao desembarcar de seu avião particular na pista do aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris. Na segunda-feira (26), o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que a detenção está ligada a uma investigação judicial sem viés político.
De acordo com informações divulgadas, o presidente-executivo do Telegam, Pavel Durov, estava sendo alvo de um mandado de busca emitido com base em investigações preliminares. As autoridades suspeitam que Durov não tenha tomado medidas adequadas para evitar o uso do aplicativo de mensagens para atividades criminosas.
As notícias veiculadas sugerem que a falta de moderação e cooperação por parte do Telegam em relação às autoridades torna Durov conivente com crimes como tráfico de drogas, exploração infantil e fraudes. A polícia considera essas acusações como parte de investigações em andamento.
Em resposta, o porta-voz do Telegam afirmou que a empresa está em conformidade com as leis da União Europeia, incluindo o Ato de Serviços Digitais, e que seus esforços de moderação estão em constante evolução. O comunicado ressalta que Pavel Durov, presidente-executivo do Telegam, não tem motivos para esconder-se e viaja regularmente pela Europa.
O comunicado enfatiza que é injusto responsabilizar uma plataforma ou seu proprietário pelos abusos cometidos por terceiros. A empresa aguarda uma resolução rápida e justa dessa situação, enquanto as investigações continuam a ser conduzidas de forma transparente e imparcial.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo