Comunique possíveis casos à vigilância sanitária brasileira para desdobramentos relacionados.
Os profissionais de saúde do Brasil devem ficar atentos a indivíduos que manifestem sintomas de monkeypox, reportando eventuais casos à vigilância sanitária para acompanhamento e, se preciso, encaminhamento para tratamento adequado. A recomendação foi emitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta sexta-feira (16) aos mais de 600 mil médicos do país.
Em casos suspeitos de monkeypox, é fundamental diferenciar essa infecção da variola, também conhecida como variola-maior ou variola-clássica. A identificação correta da doença é essencial para garantir o tratamento adequado e evitar possíveis complicações. A vigilância constante é crucial para proteger a saúde da população e prevenir a disseminação do vírus.
Monitoramento e Controle da Monkeypox no Brasil
Apesar da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a monkeypox, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Conselho Federal de Medicina (CFM) reforça que, até o momento e conforme informações do Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil é considerado baixo, com a situação sob controle.
Em 2024, foram reportados 709 casos confirmados ou prováveis da monkeypox. Já em 2022, aproximadamente 10 mil casos foram notificados, com o registro de 16 óbitos. O CFM destaca a importância do monitoramento constante dos casos, visando facilitar a tomada de medidas pelas autoridades sanitárias.
O Conselho Federal de Medicina destaca que está acompanhando de perto os desdobramentos relacionados à monkeypox, em colaboração com as autoridades brasileiras, e se coloca à disposição para contribuir em ações voltadas para a prevenção e tratamento dos casos no país.
Os sintomas da monkeypox incluem febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios aumentados, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões no corpo podem causar desconforto e coceira, podendo resultar em cicatrizes. O período de incubação, sem sintomas, varia de seis a 13 dias, podendo se estender até 21 dias.
Pacientes com diagnóstico confirmado de monkeypox devem se isolar, e aqueles que tiveram contato com essas pessoas também precisam ser monitorados de perto. A vigilância e a prontidão das autoridades sanitárias brasileiras são essenciais para manter a situação sob controle e prevenir a propagação da doença.
Fonte: @ Agencia Brasil
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