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De Pabllo Vittar a Madonna, músicas celebram o orgulho queer em paradas anuais nas principais cidades do mundo.
O Dia Internacional do Orgulho LGBT+ é celebrado nesta sexta-feira (28) em uma homenagem anual à Revolta de Stonewall. Em 1969, a comunidade LGBT+ se uniu em uma manifestação histórica nas ruas de Manhattan, em Nova York, para reivindicar seus direitos e combater a violência policial.
Neste dia especial, é fundamental lembrar a importância da luta contínua pela igualdade e respeito à diversidade. A sigla LGBT+ representa a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero presentes em nossa sociedade, e a celebração do Dia Internacional do Orgulho LGBT+ é um lembrete do progresso alcançado e dos desafios que ainda enfrentamos juntos.
Paradas Internacionais e Hinos LGBT+
A partir de então, sempre em junho, começaram a pipocar paradas nas principais cidades do mundo, em memória das pessoas assassinadas naquele primeiro dia e em celebração aos que seguiram vivos. A luta da comunidade LGBT+ foi marcada historicamente também por canções que deram força para a resistência e também acolheram quem estava combalido em momentos difíceis. Confira abaixo cinco hinos que marcaram a história da população LGBT+.
‘Born This Way’ – Lady Gaga
Demorou apenas dez minutos para Lady Gaga compor aquele que a Billboard elegeu como o maior hino LGBT+ da história da música. ‘Born This Way’ foi o primeiro single e título do terceiro álbum da cantora americana. A canção fala sobre a importância de se aceitar e construir seu mundo de dentro para fora. A música é, até hoje, a maior estreia de Lady Gaga nas paradas musicais e foi, na época, a primeira canção a ficar por três semanas no topo do Billboard Hot 100 em cem anos. O videoclipe, dirigido por Nick Knight, trazia no começo um manifesto que falava sobre o nascimento de uma espécie livre de preconceitos.
‘Vogue’ – Madonna
Sucesso absoluto, ‘Vogue’ é parte do álbum ‘I’m Breathless’, trilha sonora do filme ‘Dick Tracy’. A canção é um hino à pista de dança e marcou época ao prestar tributo a artistas antigos de Hollywood. Ela foi, recentemente, incorporada a uma versão remix de ‘Break My Soul’, em que Beyoncé homenageia Madonna e cantoras negras que foram referência para ela. O clipe, dirigido por David Finsher, usou e abusou da cultura voguing, própria da comunidade afrolatina LGBT+ dos Estados Unidos.
‘Indestrutível’ – Pabllo Vittar
A drag queen Pabllo Vittar trouxe logo em seu álbum de estreia, lançado em 2017, a música ‘Indestrutível’, que fala sobre o processo de reconstrução e cura pelo qual a comunidade LGBT+ precisa passar para sobreviver às violências que enfrenta. A letra é Pablo Bispo e Rodrigo Gorky, que são produtores da cantora maranhense até hoje. O clipe, dirigido Bruno Ilogti, traz uma mensagem de combate à violência contra a comunidade e mostra cenas de um menino que é agredido fisicamente por quatro rapazes. No fim do vídeo, Pabllo revela ter sofrido com homofobia no ambiente escolar e pede que a sociedade olhe com mais carinho para as vítimas.
‘I’m Coming Out’ — Diana Ross
‘I’m Coming Out’, hit de Diana Ross que traz em seu título a ideia de ‘sair do armário’, foi lançada em 1980, como parte do álbum ‘Diana’. Escrita e produzida por Nile Rodgers e Bernie Edwards, a música foi uma homenagem da dupla Chic à comunidade LGBT+, que abraçava a cantora. Em entrevista ao New York Post, Nile Rodgers explicou que viu muitas mulheres trans e drag queens vestidas com figurinos extravagantes dançando alegremente ao som de ‘I’m Coming Out’.
Fonte: © CNN Brasil
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