SUV sete lugares da Renault com desempenho ruim em estrutura, equipamentos, controle eletrônico de estabilidade, proteção para pedestres, itens de segurança ativa e passiva, carroceria robusta e cargas maiores.
Na avaliação do Citroën C3 Aircross pela Latin NCAP, várias características da segurança do veículo foram testadas, visando garantir a proteção dos ocupantes em caso de acidente. O instituto realizou uma bateria de testes rigorosos para avaliar a segurança do carro, incluindo impactos frontais e laterais.
Os resultados da avaliação são muito importantes para o consumidor, pois podem influenciar a escolha do modelo de carro que melhor se adequa às suas necessidades. Segurança é um fator fundamental ao se dirigir, e a carroceria do Citroën C3 Aircross foi projetada para minimizar os impactos e garantir a proteção dos ocupantes. O instituto também avaliou a capacidade do veículo em realizar testes de segurança e verificar se é capaz de proteger todos os ocupantes em caso de um impacto.
Testes de Segurança: O Que Foi Encontrado no SUV Citroën Aircross
O resultado, infelizmente, foi desanimador: o SUV de sete lugares não superou a prova. O modelo passou por testes de impacto frontal, impacto lateral e proteção para pedestres, além da avaliação dos sistemas de controle eletrônico de estabilidade e segurança. Em todos os casos, os resultados foram abaixo do esperado, e para piorar, o órgão em questão fez ressalvas críticas a determinados aspectos do projeto.
Avaliamos a versão top de linha Shine recentemente. Tivemos a oportunidade de testar uma unidade do SUV francês e, de fato, destacamos a falta de recursos de segurança adicionais: apenas os itens mandatórios como freios ABS, controle de estabilidade e quatro airbags estavam presentes, enquanto a maioria dos rivais oferece pelo menos seis airbags e, em alguns casos, até frenagem autônoma de emergência.
O relatório do instituto Latin NCAP aponta que, nos testes de colisão frontal, apenas a proteção para a cabeça e o pescoço foi boa, tanto para o motorista quanto para o passageiro, além da canela direita do passageiro. Nos demais pontos, a avaliação oscilou entre marginal e fraca. As cores variam do verde ao vermelho vivo, indicando as classificações de proteção para cada região do corpo.
Além disso, o Latin NCAP alegou que o aviso de cinto de segurança não atende aos requisitos do órgão e a falta de um interruptor para o desligamento do airbag do passageiro também foi sentida. No entanto, a estrutura geral foi considerada estável e capaz de suportar cargas maiores, bem como a região dos pés, o que é um ponto positivo.
Ainda assim, a avaliação geral foi ruim e rendeu comentários do secretário-geral do instituto, Alejandro Furas: ‘A decisão de priorizar a segurança precisa ser uma mudança de foco, para proteger verdadeiramente os consumidores da região’, destacou o executivo.
Mediante os resultados, a Citroën se manifestou em nota enviada ao portal Motor1 dizendo: ‘A Stellantis reforça seu compromisso com a Segurança Veicular e que seus modelos comercializados atendem todas as regulamentações vigentes. A segurança de um carro é um conjunto pensado desde o início do desenvolvimento, e vai muito além da oferta individual de itens de segurança ativa e passiva. A variante da plataforma CMP permite ao Aircross ter uma carroceria robusta com ampla proteção ao habitáculo.’
Fonte: @Tech Mundo
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