Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres pede à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo que o administrador do Grupo Comporte também administre a Transportadora Turística.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres solicitou à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo que o administrador judicial da massa falida da Transportadora Itapemirim considere a proposta de arrendamento apresentada pelo Grupo Comporte, uma medida que pode trazer estabilidade para a empresa de ônibus.
A Itapemirim, uma das principais empresas de ônibus do país, enfrenta um momento delicado após ser declarada falida. A proposta de arrendamento do Grupo Comporte pode ser uma solução para a crise financeira da empresa, permitindo que ela continue operando e mantendo os empregos dos funcionários. A recuperação da Itapemirim é fundamental para a economia local. Além disso, a aceitação da proposta pode evitar a perda de mais empregos e garantir a continuidade dos serviços de transporte oferecidos pela empresa.
A Itapemirim e a luta dos credores
A Confederação Nacional dos Transportes Terrestres (CNTTT) afirma que, apesar de milhares de créditos estarem habilitados no processo de falência da Itapemirim e da Viação Caiçara, os credores não têm perspectiva de receber as verbas que lhes são devidas. A entidade destaca que a situação é preocupante, especialmente considerando que a Itapemirim é uma empresa de ônibus que foi uma gigante do setor de transporte terrestre interestadual.
A CNTTT cita uma reportagem do site Diário do Transporte que informa sobre a proposta do Grupo Comporte para arrendamento da Itapemirim por R$ 1 milhão ao mês, valor cinco vezes maior do que o pago pela Transportadora Turística Suzano para exploração da Itapemirim e Caiçara. A entidade argumenta que essa proposta é mais vantajosa para os credores e pede que seja aceita.
A proposta do Grupo Comporte
Ao pedir que a proposta do Grupo Comporte seja aceita, a CNTTT destaca que essa oferta não é apenas superior ao valor pago atualmente, mas também traz um proveito financeiro verdadeiramente mais vantajoso aos credores. A entidade faz um apelo ao juízo para que se sensibilize com as famílias que aguardam o recebimento desse crédito de natureza alimentar e acolha a oferta apresentada pela nova proponente.
A Itapemirim teve a falência decretada em 2022, após a 1ª Vara de Falências de São Paulo apontar que houve ‘inadimplemento substancial’ do plano de recuperação judicial e inexistência de perspectiva de retomada dos pagamentos aos credores. A empresa de ônibus, que foi uma das maiores do país, agora enfrenta um processo de falência que pode afetar milhares de pessoas.
A luta dos credores
A CNTTT destaca que a situação dos credores é preocupante e que a proposta do Grupo Comporte pode ser a única saída para que eles recebam as verbas que lhes são devidas. A entidade argumenta que a proposta é mais vantajosa e que os credores não têm perspectiva de receber as verbas se a proposta não for aceita.
A Itapemirim é uma empresa de ônibus que foi uma gigante do setor de transporte terrestre interestadual, mas agora enfrenta um processo de falência que pode afetar milhares de pessoas. A CNTTT pede que a proposta do Grupo Comporte seja aceita e que os credores sejam respeitados.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo