Homem do Centro-Oeste alega brincadeira em vídeo que mostra violência, disse que as imagens foram gravadas há 15 dias e que estava sob efeito de drogas.
A prisão do agressor foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais, que realizou as primeiras diligências no local e identificou o suspeito como um homem branco de 39 anos. O agressor foi preso em flagrante por crimes de lesão corporal e tortura.
De acordo com a Polícia Civil, o agressor ficou em liberdade após o pagamento de fiança. O suspeito é branco e tem 39 anos de idade. Em uma das fotos divulgadas nas redes sociais, o homem negro é flagrado sendo chicoteado com um cinto. A cena chocou muitos internautas, que questionaram a ausência de reações de outros presentes no local.
Homem é açoitado em centro-oeste, dizendo que agressões eram uma ‘brincadeira.’
A agressão suspeitada ocorreu há dois meses, mas a polícia só descobriu o vídeo na quinta-feira (21). O suspeito, José Maria Vilaça, afirmou que estava sob o efeito de drogas na ocasião. Ele foi preso e está à disposição da Justiça.
O vídeo mostra o suspeito oferecendo a vítima R$ 10 para que ela permitisse as agressões. Ele também faz comentários sobre política e religião, e justifica suas ações com frases religiosas. A vítima é açoitada por três vezes, e o suspeito finaliza o vídeo dizendo: ‘Deus é mais’.
A polícia declarou que não foi acionada no dia da agressão, e que só soube do vídeo na quinta-feira. O delegado Flávio Tadeu Destro disse que a gravação revela uma maldade muito grande por parte do agressor, e que a investigação visa responsabilizar os envolvidos.
O suspeito possui antecedentes por furto e violência doméstica, e pode responder pelos crimes de racismo e tortura. A vítima, por sua vez, tem residência e familiares no município, e também realiza acompanhamento para a dependência no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) do município. Ela esteve no Caps na quinta-feira e recebeu assistência dos profissionais.
A polícia suspeita que o vídeo tenha sido gravado por um homem de 32 anos, que foi intimado mas não detido. Ele afirmou que não conhecia os envolvidos e que teria registrado a cena a pedido do suspeito, por ‘fins de postagem nas redes sociais’.
A violência física e psíquica gratuita é um tema recorrente nas redes sociais, onde os usuários compartilham conteúdo que pode ser considerado ofensivo ou violento. A conscientização sobre a violência e a importância de respeitar os direitos humanos é fundamental para prevenir esse tipo de comportamento.
A agressão suspeitada é apenas mais um exemplo da violência que ocorre em nosso país. É fundamental que a sociedade tome medidas para prevenir e combater essa violência, e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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