O interino Han Duck-soo se recusou a nomear juízes para o Tribunal Constitucional na Coreia do Sul, prejudicando o julgamento do impeachment do presidente eleito Yoon Suk Yeol.
A crise política na Coreia do Sul está agravando, com o presidente em exercício Han Duck-soo enfrentando uma votação de impeachment, após uma moção apresentada pela oposição alegando abuso de poder. Este evento é resultado direto de uma série de crises políticas e econômicas enfrentadas pelo país nos últimos anos.
Com a expectativa de agravamento da crise política, o país está enfrentando também uma crise financeira, que poderá afetar o orçamento nacional e influenciar a economia. A crença de que a crise política e financeira estarão interligadas aumentará a preocupação da população e terá implicações nas eleições futuras, desempenhando um papel crucial na influência do voto dos cidadãos. O governo da Coreia do Sul terá que lidar com essas crises simultaneamente para manter a estabilidade do país e evitar maiores consequências.
Crise política na Coreia do Sul: Han Kyo Chan se recusa a nomear juízes no Tribunal Constitucional
O primeiro-ministro interino da Coreia do Sul, Han Kyo Chan, se recusou a nomear três juízes para o Tribunal Constitucional, afirmando que sua nomeação excederia seu papel temporário. Essa decisão ocorreu após a destituição do presidente eleito, Yoon Suk Yeol, no dia 14 de dezembro, que foi acusado de tentar impor a lei marcial e de ser ‘um dos principais suspeitos da rebelião’ por parte da oposição. A nomeação dos juízes é necessária para garantir o julgamento de Yoon no tribunal após a aprovação de seu impeachment pela Assembleia do país.
A crise política na Coreia do Sul se intensificou após o impeachment de Yoon, e a oposição, liderada pelo Partido Democrata, expressou sua insatisfação com os projetos de lei apresentados por Han, que pedem promotores especiais para investigar o presidente. O partido também criticou a nomeação dos juízes, afirmando que seu objetivo é obstruir o julgamento de Yoon. Além disso, a oposição se opôs à ideia de Han ser acusado, alegando que isso poderia desencadear uma nova crise financeira e intensificar a crise política que assola o país.
A votação no Tribunal Constitucional ameaça intensificar a crise política na Coreia do Sul, que é a quarta maior economia da Ásia e uma das democracias mais vibrantes do mundo. Se Han for acusado, o ministro das Finanças assumirá a presidência interina, o que pode ter implicações financeiras significativas para o país. A crise política e a crise financeira assolam o país, e a situação pode se agravar se a votação no Tribunal Constitucional não for concluída com sucesso.
O Tribunal Constitucional se reúne nesta sexta-feira (27) para sua primeira audiência no caso do presidente Yoon Suk Yeol, que foi acusado e suspenso de suas funções após decretar lei marcial. O tribunal tem 180 dias para decidir se Yoon será reintegrado ou permanentemente removido do cargo. No último cenário, uma nova eleição presidencial seria realizada dentro de 60 dias. Yoon não é obrigado a comparecer à audiência, mas sua equipe de representantes legais comparecerá à reunião. A audiência será realizada independentemente da participação de sua equipe, mas não há informações sobre se o presidente será obrigado a responder.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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