Verão traz chuvas intensas. Defesa Civil alerta: medidas de segurança para evitar deslizamentos de terra, risco de queda de árvores e enchentes.
A tempestade que atingiu São Paulo no dia 24 de janeiro foi uma das mais volumosas dos últimos 64 anos, causando grande impacto na cidade e seus habitantes. A situação foi marcada por chuvas intensas e ventos fortes, que deixaram muitas ruas alagadas e danificaram infraestrutura urbana.
É comum no verão brasileiro a ocorrência de chuvas intensas e até de tempestades, mesmo que por um curto período durante o dia. Isso ocorre devido à evaporação e aumento da umidade, que provocam a formação de nuvens mais densas e, consequentemente, a precipitação intensa. É fundamental que as pessoas estejam preparadas e saibam como agir durante esses eventos, para minimizar riscos e danos.
Preparando-se para a tempestade: medidas de segurança e riscos associados
A estação chuvosa é marcada por um acúmulo maior de água, o que aumenta a probabilidade de ocorrências como alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra, tornando essas situações mais comuns. Nesse contexto, é fundamental que a população saiba como agir em diferentes cenários para evitar danos físicos ou até mesmo morte.
Diante da iminência desses perigos, é essencial conhecer as medidas de segurança adequadas. O capitão Roberto Farina, da Polícia Militar e porta-voz da Defesa Civil Estadual de São Paulo, destaca que a primeira ação a tomar ao se deparar com um tempo instável ou uma tempestade repentina é evitar se expor ao risco e não sair de casa nesses momentos. Se estiver em um veículo, procure parar e se abrigar em outro local seguro.
Evitar áreas de chuvas intensas é crucial, especialmente se perceber que a água está começando a encher de água ou está mais alta do que o normal. Além disso, o capitão alerta que muitas vezes, não se sabe o que pode estar escondido na superfície da água, como buracos ou bueiros sem tampa, o que pode causar problemas maiores.
Além disso, o capitão reforça que ficar dentro do carro em situações de chuva intensa pode trazer o risco de queda de árvores e postes sobre o veículo, e em casos de postes de energia, o perigo é ainda maior, pois os fios podem energizar o automóvel. São Paulo, dia 24 de janeiro de 2025, uma tempestade atingiu a metrópole, deixando muitos sem moradia na região da Barra Funda.
A orientação do abrigo é a mesma para pedestres. Uma lâmina de água de 15 centímetros de altura pode arrastar uma pessoa e 30 centímetros pode arrastar um carro. O ideal é sempre procurar abrigo em uma edificação, uma área de alvenaria, seja residência ou comércio, e aguardar que a chuva passe. Nunca arrisque.
A Defesa Civil Estadual de São Paulo tem diversos registros de pessoas que acabaram enfrentando a força das águas e acabaram falecendo, devido à questão das enxurradas, que é uma ocorrência de percepção de risco. O abrigo próximo a árvores deve ser evitado nesse contexto, pois elas podem cair ou até serem atingidas por raios, tornando ainda mais perigoso a situação.
Quando a chuva começa, principalmente em áreas consideradas de risco, geralmente próximas a morros e encostas, é importante que os moradores estejam atentos aos sinais que podem surgir durante a chuva ou após a chuva. São eles: água barrenta com folhagem saindo do topo do morro pode ser indício de deslizamentos de terra.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo