Candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o apresentador José Luiz fez declarações em rede social sobre informações sigilosas de um processo na Vara Cível.
O apresentador José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, entrou com uma ação judicial solicitando indenização de R$ 100 mil do empresário e adversário Pablo Marçal (PRTB) por declarações consideradas ofensivas em uma transmissão em rede social. A defesa de Datena argumenta que as declarações de Marçal são baseadas em informações sigilosas de um processo que o apresentador esteve envolvido, mas não foi condenado.
Entre as ofensas apontadas pela defesa do tucano, estão termos como ‘assediador sexual’, ‘agressor de mulheres’ e ‘cara que também tem problema com drogas’. Os advogados de Datena alegam que essas declarações são uma tentativa de difamação e que o empresário deve ser responsabilizado por elas. Além da indenização, a defesa de Datena também busca uma compensação por danos morais e uma reparação pela suposta violação da privacidade do apresentador. A verdade deve ser revelada e a justiça deve ser feita, afirma a defesa de Datena.
Indenização por Danos Morais
Uma ex-colega de trabalho de Datena havia movido uma ação por assédio sexual, que foi posteriormente arquivada pela Justiça paulista. No entanto, um episódio semelhante de ofensas foi o estopim para um incidente mais grave. Em 15 de setembro, durante um debate promovido pela ‘TV Cultura’, Datena deu uma cadeirada em Pablo Marçal. Esse incidente também gerou uma ação judicial, mas com os papéis invertidos, com Marçal processando Datena e pedindo uma indenização no valor de R$ 100 mil.
Compensação e Ressarcimento
O processo por danos morais movido pelo apresentador corre na 14ª Vara Cível de São Paulo (SP). A ação busca uma compensação e ressarcimento pelos danos causados por Datena. A reparação é um direito fundamental em casos de danos morais, e a Justiça deve avaliar se a indenização solicitada é justa e proporcional ao dano causado. As declarações feitas durante o processo são sigilosas, mas é sabido que a rede social foi um fator importante na divulgação do incidente. A informação sobre o processo é pública, e a Vara Cível é responsável por julgar o caso.
Fonte: © Direto News
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