Ator de série “Cangaço Novo” no Prime Video falou sobre doença em redes sociais.
O ator Allan Souza Lima, com 39 anos de idade, falou sobre sua experiência com depressão enquanto filminava a segunda temporada da série do Prime Video, Cangaço Novo. O episódio que levou a esse ponto ainda não foi divulgado.
Em uma recente publicação nas redes sociais, Allan compartilhou sua história de depressão e burnout após participar do Sem Censura. Ele relatou que chegou a sentir que estava se matando aos poucos no primeiro dia de filmagem e até chegou a considerar se tornar padre no segundo dia, afirmando que estava passando por um momento difícil.
Depressão: Cada dia traz uma nova chance de superar a escuridão
No início da temporada, eu me sentia como se estivesse mergulhado em uma red de sociais, cada tweet e postagem parecendo uma nova umbela tentando me sufocar. O assunto da depressão era tratado como um tabu, e eu me sentia desconectado do mundo ao meu redor. Foi então que decidi que era hora de parar de assistir a séries de desespero e começar a viver. A cada dia, eu me sentia um pouco mais vazio, como se a folha de papeis de minha vida estivesse sendo escrita em branco, sem significado.
Depressão às 3 da manhã, a sensação de que estava prestes a cair em um abismo sem fundo, parecia intransponível. Mas, naquela noite, eu me lembrei de uma frase que eu havia escrito em uma de minhas primeiras folhas de papeis, quando a ideia de escrever um livro parecia uma possibilidade distante. Foi como se tivesse dado uma nova chance à minha vida. Depressão não é o fim, mas um novo começo, uma chance de refazer e renascer.
O quarto dia foi marcado pela sensação de burnout, como se todo o peso do mundo estivesse sobre meus ombros. A depressão parecia ter se instalado em minha mente, tornando tudo mais difícil do que nunca. Mas eu sabia que não era o fim, que havia uma segunda chance à minha frente. Era hora de começar a reconectar com o mundo, de parar de me sentir como se estivesse em uma série de televisão e começar a viver minha própria vida.
O quinto dia foi marcado pela sensação de que estava começando a sair da escuridão, que a luz estava começando a brilhar no fim do túnel. Eu comecei a me sentir como se estivesse escrevendo em uma nova folha de papeis, uma página em branco cheia de possibilidades. A depressão ainda estava lá, mas não era mais o centro do meu universo.
O sexto dia foi marcado pela sensação de que estava começando a me reconectar com o mundo ao meu redor. A depressão ainda era um assunto delicado, mas eu estava começando a me sentir mais conectado com as redes sociais, como se estivesse escrevendo em uma nova folha de papeis, cheia de esperança. Era hora de parar de se sentir como se estivesse em uma série de televisão e começar a viver minha própria vida.
O sétimo dia foi o mais importante. Foi o dia em que eu comecei a agradecer por tudo o que eu tinha, por cada momento de felicidade que eu havia experimentado. A depressão ainda estava lá, mas não era mais o centro do meu universo. Eu estava começando a viver minha vida, a escrever em uma nova folha de papeis, cheia de possibilidades. A partir daquele momento, eu soube que nunca mais estaria sozinho, que havia uma segunda chance à minha frente. A depressão não era o fim, era apenas o começo de uma nova jornada, uma jornada de esperança e redenção.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo