Refino da China caiu a menor nível desde junho devido a manutenção sazonal, demanda do ano caiu 3,3%
Os preços do petróleo cederam ao longo da semana passada, com o barril de Brent, referência, fechando em R$ 71,17. De acordo com os especialistas, o preço do petróleo segue positivo, mas ainda está longe de recuperar o seu patamar máximo, que ocorreu em 2018. Com isso, os países produtores de petróleo enfrentam desafios financeiros.
Enquanto isso, o preço do petróleo caiu ainda mais, agora negociado em cerca de R$ 67, a cada barril. O cenário é atribuído à queda da demanda devido à crise econômica na China, que afeta fortemente o mercado internacional. Além disso, os investidores estão aguardando a decisão de juros do banco central americano, que pode influenciar a moeda e, consequentemente, os preços do petróleo.
Falta de Estímulo ao Mercado do Petróleo
Na tarde de quinta-feira, a Bolsa Intercontinental (ICE) registrou uma queda de 1,16% no preço do petróleo Brent, para entrega em fevereiro, enquanto a Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) colheu US$ 70,04 no preço do petróleo WTI para janeiro, uma perda de 1,75%.
A casa de análises ANZ revelou que o refino de petróleo na China, o maior consumidor de petróleo do mundo, foi o menor desde junho devido à manutenção sazonal. Além disso, a demanda por petróleo no balanço anual caiu 3,3% para 14 milhões de barris por dia.
Os temores de uma demanda lenta no principal importador de petróleo e as perspectivas de um superávit global de oferta no próximo ano têm colocado pressão sobre os preços nos últimos meses. Agora, os investidores estão ansiosos por pistas sobre a perspectiva da taxa de juros dos Estados Unidos para o próximo ano, uma vez que taxas mais baixas geralmente aumentam a demanda por petróleo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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