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Os elementos mais pesados da tabela periódica têm meia-vida de horas, revelando descoberta de novos elementos naturais mais raros.
No primeiro instante do universo, uma diversidade de elementos surgiu. As explosões cósmicas mesclaram e dispersaram conjuntos atômicos que definem todos os elementos que conhecemos e catalogamos sistematicamente na tabela periódica. Contudo, não todos eles, formados nesse acontecimento, resistiram às eras de evolução planetária e estelar.
Desde a criação da tabela periódica por Dmitri Mendeleev, no século XIX, a organização dos elementos químicos se tornou mais clara e precisa. A tabela de Mendeleev é um marco na história da química, proporcionando uma visão estruturada e abrangente dos elementos e suas propriedades. Ela é essencial para o estudo e compreensão da matéria em sua forma mais fundamental.
Explorando a Tabela Periódica e a Tabela de Mendeleev
Com meia-vida de horas ou minutos, alguns desses elementos se extinguiram muitos anos antes de a humanidade sequer existir ou pensar sobre eles. A tabela periódica é um verdadeiro tesouro de informações sobre os elementos e sua organização. Saiba também: Como aprender sobre os elementos da tabela periódica, em menos de 1 minuto. A maioria dos elementos pode ser encontrada em sua forma natural, dispostos em camadas superficiais ou profundas da crosta terrestre. Entretanto, outros só ‘voltam à existência’ a partir de processos de sintetização. A fusão dos gases e elementos mais pesados como ferro e níquel deram origem a diversos elementos.
A tabela periódica vem se construindo ao longo de mais de 150 anos, com a descoberta de novos elementos. A tabela de Mendeleev foi fundamental nesse processo de organização dos elementos. O último elemento descoberto foi o Tenesso (117), em 2010. Seu reconhecimento oficial pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) foi feito apenas em 2015. Seria ele, então, o elemento mais raro da tabela periódica? Descubra!
E o troféu elemento raro vai para… Já posso adiantar que não são todas as terras raras. Pertencentes à família dos lantanídeos, eles que correspondem aos números de 57 a 71 da tabela periódica não são assim tão raros, apenas difíceis de serem minerados e separados. A tabela periódica de Mendeleev foi uma revolução na química. Todavia, existe um dentre esses 15 elementos que intrigou e permaneceu misterioso por anos, o promécio (61)! Este é um elemento sintetizado, ou seja, não está disponível na natureza. Sua meia-vida é de apenas 17,7 anos e pode ser obtido por meio de processos da fissão do plutônio.
Mas acredite não é nada fácil. Ele é altamente instável e somente agora, quase 80 anos depois de sua descoberta, ele finalmente teve estrutura desvendada. O promécio pode ser utilizado como fonte de radiação beta e conversor de luz em corrente elétrica em baterias para exploração espacial. Atualmente o promécio (61) é considerado um dos elementos mais raros da tabela periódica.
Entretanto, se o que queremos é determinar quais são os elementos naturais mais raros, estamos falando do ástato (85) e do frâncio (87). Ambos estão disponíveis naturalmente e possuem meia-vida curta. Porém, nesse empate, quem leva o troféu é o ástato! Pouco disponível na natureza, esse elemento possui uma meia-vida de aproximadamente 7 horas, e é considerado o único elemento descoberto por mãos (ou glândulas) não-humanas. Foram os ratos.
A história real é que os pesquisadores não puderam detectar o elemento diretamente, assim, tiveram que aplicar outras alternativas. Para isso, produziram uma quantidade de ástato em uma quantidade maior de bismuto. Esse preparado foi oferecido como alimento para as cobaias do laboratório. Algumas características do ástato se assemelham a ação do iodo, absorvido pela glândula tireoide, e foi ali que os pesquisadores conseguiram finalmente isolar o elemento em 1939. A raridade dos elementos pode ser determinada por fatores como: dificuldade de obtenção, seja por mineração ou sintetização, quantidade disponível naturalmente ou.
Fonte: @Tech Mundo
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