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Equipe destaca pressão no mercado brasileiro: real desvalorizado, alta de commodities.
O Itaú BBA divulgou hoje suas ações preferidas no segmento varejista, nas áreas de papel e celulose, mineração e siderurgia, e também em empresas de transporte.
Além disso, o banco destacou a importância de diversificar os investimentos para obter melhores resultados no mercado financeiro. analistas
Ações em destaque no mercado brasileiro
A equipe de analistas ressalta fatores de pressão que impactam o mercado nacional, como a desvalorização do real e o aumento dos preços de commodities, favorecendo as empresas exportadoras. Apesar disso, há projeções otimistas para certos papéis do varejo e de transportes, cujas ações podem se destacar diante do cenário desafiador.
Resultados e investimentos no setor de varejo
No segundo trimestre, as dinâmicas operacionais das empresas varejistas enfrentarão pressões, com Guararapes, Grupo SBF, Magazine Luiza, Carrefour Brasil e Lojas Quero-Quero mostrando tendências favoráveis em suas margens, conforme apontado pelo Itaú BBA. Os analistas liderados por Thiago Macruz destacam que varejistas de alimentos como Assaí e Grupo Mateus demonstram resiliência, enquanto GPA e Carrefour Brasil registram crescimento notável.
Movimentos e desafios no comércio eletrônico
No segmento de comércio eletrônico, a Magazine Luiza se beneficiará do foco contínuo na rentabilidade e nas lojas físicas. Por outro lado, o Mercado Livre enfrentará desaceleração no crescimento devido a investimentos crescentes. A competição acirrada impactará as margens das varejistas de alta renda, com Arezzo, Track & Field e Vivara direcionando recursos para impulsionar as vendas.
Desempenho das empresas do setor de papel e celulose
As empresas de papel e celulose despontam na temporada de resultados do segundo trimestre, impulsionadas pelos preços favoráveis da celulose. Suzano projeta crescimento de pelo menos 27% no Ebitda, enquanto Klabin espera aumento de 21%, com a celulose atingindo cerca de US$ 700 por tonelada na China. Mineradoras como Vale, CSN e CSN Mineração apresentam resultados robustos, impulsionados por embarques sólidos de minério de ferro. A Vale prevê crescimento de 16% no Ebitda, enquanto a CSN projeta alta de 22%, sustentada pelo desempenho da CSN Mineração. A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) também se destaca positivamente, com o Ebitda quase dobrando, impulsionado por preços mais altos do alumínio e dólar valorizado. Siderúrgicas enfrentam desafios, com os preços do aço sob pressão no Brasil e na América do Norte.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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