O sistema de monitoramento contínuo da glicose usa glicosímetros convencionais e tecnologias de sensor para fornecer dados precisos e facilitar o controle da glicemia.
O diabetes é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo humano processa glucose, um tipo de açúcar natural encontrado no sangue. Com o diabetes, o corpo não consegue produzir ou utilizar a insulina – uma hormônio essencial para regular o nível de açúcar – de maneira adequada, levando a um aumento significativo nos níveis de glicose no sangue.
Um aliado fundamental para quem convive com diabetes é o sensor de monitoramento de glicose. Essa tecnologia revolucionária permite que os portadores da doença monitorem o controle do nível de açúcar no sangue em tempo real, garantindo uma gestão mais eficaz da doença. Com o sensor de monitoramento de glicose, é possível tomar medidas imediatas para regular os níveis de glicose e evitar complicações.
Tecnologias revolucionárias na gestão da diabetes
Estudos científicos corroboram a ideia de que o uso contínuo desses sensores de monitoramento pode transformar a rotina dos pacientes com diabetes, fornecendo dados precisos e informações valiosas para um melhor controle da doença. Com eles, é possível identificar padrões, evitar picos e quedas bruscas de glicose, além de personalizar estratégias alimentares e de medicação.
Para entender como esse dispositivo pode melhorar a qualidade de vida de quem tem diabetes, o MinhaVida entrevistou as especialistas Jellin Zambon e Patrícia Ruffo.
Um novo olhar para o controle da glicose
O sistema de monitoramento contínuo da glicose (CGM) se destaca como uma revolução no cuidado com a doença. De acordo com Jellin Zambon, Gerente Médica Sênior da Divisão de Cuidados para Diabetes da Abbott, os CGMs oferecem uma nova perspectiva para o controle da glicemia. ‘Durante anos, o cuidado com o diabetes envolvia tarefas frequentes que consumiam tempo e energia, como as picadas nos dedos. A introdução de sensores CGM permitiu leituras precisas de glicose sem a necessidade dessas rotinas, além de possibilitar uma análise do passado, presente e futuro da glicose para melhorar a tomada de decisão.’
Existem tipos de sensores simples de aplicar, indolores e que funcionam por meio de um microfilamento que mede os níveis de glicose a cada minuto, utilizando o líquido intersticial sob a pele. Cada leitura apresenta um resultado em tempo real, trazendo um histórico e uma tendência – se a glicose está subindo, descendo ou se mantendo estável –, algo que os glicosímetros convencionais não conseguem oferecer.
Com esses dados, a pessoa com diabetes pode entender melhor como a alimentação, os exercícios e a medicação impactam o corpo, permitindo ajustes rápidos e mais assertivos. Essa tecnologia é especialmente útil para simplificar a vida de quem vive com diabetes e pode ser usada a partir dos dois anos de idade.
Além do dispositivo: outras práticas para controlar o diabetes
O controle do diabetes vai muito além do uso desses sensores de monitoramento. Isso envolve um equilíbrio de práticas diárias, como alimentação saudável, exercícios físicos regulares e acompanhamento com profissionais de saúde. Como destaca Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científica da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, ‘a gestão do diabetes deve ser realizada de maneira mais completa e saudável, considerando o perfil e as necessidades de cada pessoa.’
A dieta, por exemplo, é uma peça fundamental para manter os níveis de glicose no sangue sob controle. Segundo Patrícia, é importante considerar três fatores principais: padrão geral da alimentação, qualidade e quantidade de carboidratos.
Fonte: @ Minha Vida
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