Uma máquina estatal e um aparato judiciário tolhem a livre iniciativa e o inovação-potencial, gerando ciclo de pouca produtividade.
A liberdade econômica é um conceito fundamental para o crescimento e desenvolvimento de qualquer país, e o Brasil não é exceção. No entanto, a forma como estamos estruturados como sociedade, com uma burocracia excessiva e regulamentação desmedida, impede que nossa economia avançe de forma sustentável.
Um exemplo disso é a economia estagnada e a renda estagnada que o país vem enfrentando há décadas. Isso se reflete diretamente na produtividade baixa das empresas brasileiras, que não conseguem competir no mercado internacional devido à carga fiscal e regulatória excessiva. A liberdade econômica é o que nos falta para transformar essa realidade e criar uma economia mais dinâmica e competitiva.
A importância da liberdade econômica para a prosperidade nacional
A economia estagnada e a renda estagnada são sinais de alerta para a necessidade de mudanças fundamentais no modelo econômico do país. Uma máquina-estatal e um aparato-judiciário que tolhem a livre-iniciativa e inibem o potencial inovador do país são os principais obstáculos para o crescimento econômico. O ciclo de pouca produtividade, característico de uma economia estagnada, é um resultado direto da falta de liberdade econômica.
A expansão da liberdade econômica é a solução para romper com esse ciclo de estagnação. No entanto, a nossa liberdade econômica é estreita, capturada por um emaranhado regulatório e por um Judiciário que, muitas vezes, atua como planejador central, dificultando a criação e o crescimento de empreendimentos. A solução, portanto, não está nas preferências partidárias, mas sim na liberdade econômica, que deve ser ampliada para permitir a inovação e a competição.
Há exemplos internacionais que podem inspirar mudanças positivas no Brasil. Nos Estados Unidos, a proposta do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) visa desmontar a burocracia governamental, reduzir regulações excessivas e cortar gastos desnecessários. Já na Argentina, o governo liderado por Javier Milei busca implementar uma visão liberal, reduzindo o tamanho do Estado e promovendo a iniciativa privada como motor do crescimento.
Esses exemplos mostram que a liberdade econômica pode ser uma opção viável para promover o crescimento econômico. Ao contrário do que muitos possam imaginar, a adoção de uma abordagem liberal não significa ‘terra sem lei’, mas sim leis mais claras, simples e coerentes, capazes de incentivar a criatividade e o investimento.
Em um mundo marcado por tecnologias avançadas, a agilidade regulatória e a eficiência do aparato estatal tornam-se fundamentais para catalisar a inovação. Exemplos de áreas bem-sucedidas, como o sistema financeiro brasileiro, mostram que, quando a regulação é bem desenhada e eficiente, podemos criar um ambiente propício à competição, à inclusão e ao surgimento de novas soluções. No entanto, é preciso replicar esse arcabouço de equilíbrio e eficiência em outras áreas da economia para que o país possa se desenvolver de forma sustentável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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