Gastos dos estrangeiros no Brasil caíram 14,5% no último trimestre, totalizando R$ 23 bilhões. Apenas R$ 22,9 bilhões foram pagos com cartão pré-pago, uma cotação média.
Com a alta do dólar, muitos viajantes brasileiros esse ano enfrentam desafios financeiros, pois os gastos com serviços e produtos estão aumentando, gerando um impacto negativo em seu orçamento.
Além disso, o avanço do câmbio também afeta a renda dos brasileiros que trabalham no exterior, pois a conversão para o reais é menor, impactando assim na capacidade de crédito dos indivíduos, enquanto o débito tende a aumentar.
Desafio ao Dólar: Novas Altas no Exterior
A escalada do dólar não impediu os brasileiros de gastar como se não houvesse amanhã no exterior. O terceiro trimestre foi marcado por uma série de movimentos financeiros inesperados, mas, quais foram as principais influências? A alta de 32% nos gastos no exterior, principalmente na Europa, com R$ 11 bilhões, e Estados Unidos, com R$ 7,5 bilhões, demonstra o quanto a elevação do dólar não afetou a tendência. Além disso, o avanço no crédito e débito nas duas regiões juntas cresceu 28,3%, representando 80,6% de todo o movimento financeiro no exterior, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
O avanço foi tão grande que ultrapassou R$ 18 bilhões, somando os valores gastos nas duas regiões, R$ 11 bilhões na Europa e R$ 7,5 bilhões nos Estados Unidos. Essa alta ainda não se refletiu de forma significativa nos gastos realizados pelos estrangeiros no Brasil, que em comparação ao terceiro trimestre de 2023 apresentou uma queda de 14,5% em US$ 1,2 bilhão, equivalentente a R$ 6,9 bilhões.
Mas, o que aconteceu com os gastos realizados por quem não viajou, mas utilizou o crédito, débito e cartões pré-pagos no Brasil? O terceiro trimestre foi marcado por uma alta de 10,2% em R$ 1 trilhão, demonstrando que os brasileiros não economizaram as despesas, mesmo com a alta do dólar.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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