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Banco estima que preços do minério de ferro ficarão entre US$ 100 e US$ 110/tonelada até o 2º semestre. Novas projeções indicam recomendações neutras.
O Banco do Brasil (BB) revisou suas análises sobre as mineradoras brasileiras, levando em conta as novas previsões para os valores das commodities. Mesmo com a perspectiva positiva em relação à retomada dos metais básicos no segundo semestre e em 2025, a demanda industrial segue em baixa, impactando o crescimento a curto prazo das mineradoras.
Para as empresas de mineração, as projeções do mercado indicam um cenário desafiador, com a necessidade de estratégias inovadoras para superar os obstáculos atuais. A diversificação de portfólio e investimentos em tecnologias sustentáveis podem ser diferenciais importantes para as mineradoras se destacarem no atual contexto econômico.
Novas projeções para empresas de mineração
Com indicações neutras, o Banco of America (BofA) realizou ajustes nos preços-alvo das mineradoras. Elevou o valor da Vale para R$ 65 e da CBA para R$ 7, mantendo a Usiminas em R$ 9. Por outro lado, com recomendações de venda, reduziu o preço-alvo da CSN para R$ 13,50 e da CSN Mineração para R$ 5.
O BofA destaca um cenário de retomada da demanda e reposição dos estoques, juntamente com cortes nos juros nos Estados Unidos e um dólar mais fraco, que podem impulsionar o mercado de commodities. Enquanto o cobre e o alumínio são vistos em alta no curto prazo, o aço enfrenta uma perspectiva mais desafiadora. Quanto ao lítio, ainda são necessários mais cortes na produção para uma recuperação sustentada, conforme comenta o banco.
No que diz respeito ao minério de ferro, o BofA prevê que os preços devem se manter entre US$ 100 e US$ 110 a tonelada até o segundo semestre, influenciados por um consumo mais fraco na China e uma melhora na oferta do Brasil e da Austrália.
Essas projeções levam o BofA a adotar uma postura mais cautelosa em relação a Vale, CSN, CSN Mineração e Usiminas. Para a Vale, o banco ressalta o risco adicional de novas provisões da Samarco e renegociação de contratos de concessão ferroviária. No entanto, também considera a revisão dos ativos de metais de transição energética da mineradora, os quais têm potencial para gerar até US$ 1,3 bilhão adicionais de Ebitda por ano após 2028.
Para mais informações sobre os balanços e indicadores financeiros das empresas, consulte o Valor Empresas 360. Este conteúdo foi originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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