A Suzano atualiza seus investimentos. Americanas discute em assembleia ação contra ex-executivos sobre capital próprio, apropriação de juros e de responsabilidade civil, e faz uma proposta de ação de crescimento de 0,6% em comparação anual em seu centro de distribuição e de peças.
Suzano
A Suzano, uma das maiores empresas do Brasil, revisou sua estimativa de investimento para o ano, aumentando o total de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões em investimentos. Esse aumento demonstra a confiança da empresa em seu modelo de negócios e sua capacidade de expandir-se em novos mercados. O aumento de investimentos reflete a estratégia da Suzano para se consolidar como líder no mercado nacional e internacional.
Americanas
A Americanas, uma das principais empresas de varejo do Brasil, está realizando uma assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a proposta de ação de responsabilidade civil contra os ex-executivos que cometeram fraude contábil em 2023. A empresa está trabalhando em parceria com os acionistas para garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por suas ações. O objetivo é recuperar R$ 20,5 milhões em juros sobre o capital próprio e garantir que a empresa possa continuar a crescer e a se desenvolver de forma sustentável. Além disso, a Americanas tem um total de R$ 116,4 milhões alocados para investimentos em tecnologia e processos, o que deve contribuir para melhorar a eficiência e a competitividade da empresa.
Tupy
A Tupy, uma das principais empresas de siderurgia do Brasil, está ampliando seu centro de distribuição de peças localizado em Jundiaí em 2.153 metros quadrados, o que representa um aumento de 28% na capacidade de armazenamento e distribuição de materiais. Esse investimento é mais um passo na estratégia da Tupy para se tornar uma das principais empresas de siderurgia do país, com um foco em qualidade e eficiência. A empresa está trabalhando para atender às crescentes demandas do mercado de peças e componentes para a indústria automobilística e de outros setores.
Empresas Frustram Expectativas, Mas Aumento de Juros Sobre Capital Próprio É Empolgante
A eclosão de empresas em alta nos últimos dias não deve distrair o mercado das ações mais consolidadas, que estão em franca recuperação após a debacle do ano passado, sob liderança da indústria de distribuição e aeroportos. E é aqui que entra a Fleury, que gerou alvoroço ao aprovar distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 116,4 milhões.
Com isso, a empresa ultrapassou as expectativas, tendo em vista que no ano passado, a distribuição foi de R$ 16,5 bilhões. Através da Assembleia Geral Extraordinária, a distribuição foi acordada e foi necessária a aprovação da assembleia geral. Para que isso fosse possível, foram realizadas negociações com investidores, garantindo que todos estivessem alinhados com a proposta de ação de responsabilidade civil.
Entre as empresas que seguiram o exemplo da Fleury estão a Romi, que também aprovou o pagamento de JCP no valor de R$ 20,5 milhões em juros sobre o capital próprio, o que representa um aumento de 17,1 bilhões totais. Essa decisão foi tomada pelo conselho de administração da empresa, que definiu o valor da distribuição. Ressalta-se que a distribuição de juros sobre o capital próprio é uma prática comum entre as empresas, tendo em vista que ela traduz o retorno dos investidores.
Na mesma linha, a Neoenergia fará o pagamento de mais de R$ 1 bilhão em proventos, sendo R$ 704,9 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 301,4 milhões em dividendos, a partir de 20 de dezembro. Essa decisão pode ser um sinal de que a empresa está em franca recuperação, após a crise que enfrentou no ano passado.
Já a Aeris, uma empresa de equipamentos de geração de energia, confirmou que seus acionistas receberam proposta de aquisição pela chinesa Sinoma Blade. Essa informação foi antecipada pelo ‘Pipeline’, site de negócios do Valor, na tarde de terça-feira. É importante notar que o preço de aquisição ainda não foi divulgado.
Outras empresas que também divulgaram novidades importantes foram a CCR, que registrou tráfego consolidado de 104,7 milhões de veículos equivalentes nas rodovias que administra em novembro, um crescimento de 0,6% na comparação anual, e a Paranapanema, que informou que foi protocolada na 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da cidade de São Paulo uma nova versão da proposta de segundo aditamento ao plano de recuperação judicial da companhia.
Além disso, a Allos enfrenta nova pressão, pois a Sierra Investments Holdings atingiu uma participação de 5,02% no capital social da Allos. E não perdeu tempo a gestora americana Pzena, que aumentou para 5,35% sua participação acionária na Natura &Co.
A Alpargatas também teve sua vez, pois a Bonsucex Holding e o investidor Silvio Tini de Araújo passaram a deter, de forma conjunta, 12,257% do capital social da Alpargatas. O Tegma, por sua vez, enfrenta nova pressão, pois a gestora Tarpon reduziu sua participação na Tegma para 9,61%.
Por fim, o Assaí concluiu o seu primeiro programa de recompra de ações, iniciado em junho de 2024, após adquirir 3,8 milhões de papéis.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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