Cateterismo endovascular será realizado para evitar sangramentos; intervenção não afeta a alta hospitalar.
O procedimento médico a ser realizado com o presidente da República, embolização de artéria meníngea média, não possui sinônimos no conteúdo, sendo uma intervenção cirúrgica realizada por especialistas que buscam reduzir o fluxo sanguíneo para uma região específica.
Esse procedimento é considerado minimamente invasivo e visa evitar hemorragias futuras. A embolização de artéria meníngea média tem como objetivo específico reduzir o fluxo sanguíneo para a área onde foi detectado um sangramento, com o intuito de prevenir futuras complicações. O presidente da República, embolização de artéria meníngea média, foi detectado com sangramento nessa região e, consequentemente, foi submetido a esse procedimento médico.
Embolização: um complemento a ser adicionado ao arsenal terapêutico
O termo embolização é um conceito-chave na prática médica, especialmente quando se trata de pacientes que apresentam hematomas subdurais. No contexto do presidente Lula, o cardiologista Roberto Kalil Filho já havia previsto essa abordagem, destacando a peculiaridade da artéria meníngea média que irriga dois terços da membrana dura-máter, a camada mais espessa e externa que recobre o sistema nervoso central. O hematoma detectado no mandatário, que foi drenado na madrugada da última terça-feira, 10, estava localizado entre esta membrana e o cérebro, já comprimindo o órgão. Esse procedimento é realizado sob sedação e não requer a ida ao centro cirúrgico, sendo classificado como minimamente invasivo.
Um complemento à trepanação
O procedimento em questão é um complemento à trepanação, perfuração feita no crânio para drenar o sangramento. O cardiologista explicou que trata-se de um tipo de cateterismo, que visa drenar o hematoma. No entanto, existe uma pequena possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento. É aqui que entra a embolização da artéria meníngea, um procedimento que visa prevenir essas possíveis complicações.
Embolização da artéria meníngea média
Para chegar à artéria meníngea média, o acesso será feito pela artéria femoral. A previsão é de que a embolização ocorra às 7 horas, e uma coletiva deve atualizar o quadro do presidente por volta das 10 horas. O neurointervencionista do Hospital Moriah, João Miguel, explica que a embolização de artéria meníngea média faz parte da prática médica em episódios de hematoma subdural e também em pacientes com a idade mais avançada. Ele destaca que o procedimento endovascular, no qual se insere um cateter com uma espécie de cola para ocluir os vasos, tem resultados positivos para evitar novas hemorragias, com uma chance de recorrência menor que 5%.
Um procedimento que não impactará a alta médica
Essa nova intervenção não deve impactar a alta médica e, de acordo com João Miguel, também não deve interferir nas atividades do presidente. O procedimento não tem necessidade de ida ao centro cirúrgico, sendo uma abordagem minimamente invasiva, o que permite uma recuperação mais rápida do paciente. O termo embolização é um conceito-chave nesse contexto, destacando a importância de prevenir possíveis complicações e garantir uma recuperação o mais rápida possível.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo