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Brasil, Peru, Costa Rica e Arábia Saudita ficam em 18º lugar em levantamento recente da OCDE sobre nível de conhecimento em educação, segundo o PISA.
Uma pesquisa recente conduzida pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostra que mais de 45% dos jovens brasileiros de 15 anos possuem um nível de conhecimento em educação financeira aquém do desejado. 📲 Participe do grupo de notícias do JC Concursos no WhatsApp. Os dados, revelados nesta quinta-feira (27) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), posicionam o Brasil em 18º lugar entre os 20 países analisados, ao lado de Peru, Costa Rica e Arábia Saudita. Essas informações destacam a importância da educação financeira desde cedo para a formação dos jovens e seu futuro.
A discrepância em relação à média dos países membros da OCDE, onde somente 17,9% dos estudantes não atingem o desempenho esperado, ressalta a necessidade de investimento contínuo em finanças e educação. É fundamental que a educação econômica seja uma prioridade nas escolas, preparando os jovens para lidar de forma consciente e responsável com questões financeiras ao longo de suas vidas. A conscientização sobre a importância da educação financeira pode contribuir significativamente para a construção de uma sociedade mais preparada e equilibrada economicamente.
Importância da Educação Financeira na Tomada de Decisões Econômicas
Um levantamento recente realizado pelo PISA revelou que em diversos países, os jovens demonstram habilidades em distinguir entre necessidade e desejo, bem como em tomar decisões simples relacionadas a gastos diários. Essas competências são fundamentais para uma educação financeira adequada, que envolve o conhecimento sobre finanças e a capacidade de aplicá-lo em decisões informadas.
Educação Financeira como Tema Transversal na Base Nacional Comum Curricular
No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incorporou a educação financeira como um tema transversal obrigatório, buscando melhorar o nível de conhecimento dos estudantes nessa área. O relatório do PISA destaca que o conhecimento considerado adequado inclui a capacidade de fazer planos financeiros em contextos simples, compreender taxas de juros e interpretar documentos financeiros.
Desempenho dos Estudantes Brasileiros em Educação Financeira
Apesar dos avanços desde 2015, quando mais da metade dos estudantes brasileiros não possuíam conhecimentos básicos sobre o tema, ainda há uma disparidade significativa de desempenho entre alunos de diferentes condições socioeconômicas. A inclusão da educação financeira no currículo escolar é apontada como um dos fatores que contribuíram para essa melhoria.
Desafios e Disparidades na Educação Financeira
O relatório da OCDE ressalta a importância de políticas públicas que apoiem os estudantes mais vulneráveis, visando reduzir as desigualdades e garantir que todos tenham condições de tomar decisões financeiras responsáveis. No Brasil, a diferença de desempenho entre estudantes de diferentes classes sociais é evidente, assim como a superioridade das meninas em relação aos meninos nesse quesito.
Exemplos de Boas Práticas em Educação Financeira
Países como Dinamarca, Canadá, Holanda, República Tcheca e Áustria se destacam no ranking do PISA, apresentando menores percentuais de estudantes abaixo do nível adequado em educação financeira. Suas abordagens servem de exemplo para aprimorar a educação financeira global e promover uma maior conscientização sobre finanças entre os jovens.
Fonte: @ JC Concursos
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