Fundo de investimento tradicional perde espaço na B3, há 5 anos. ETFs de renda fixa representam 99% da indústria de fundos de investimentos em patrimônio líquido local, da cultura de investimentos de produtos.
Com a expansão das formas de investir, os ETFs (do inglês, Exchange Traded Fund) consolidam ativos de diferentes classes em um único produto, abrindo espaço para diversificação de portfólios e redução de riscos. Esse modelo de investimento, que já há 20 anos acompanha índices, tem crescido ao longo das duas últimas décadas, trazendo inovação e eficiência no mercado.
Os ETFs trouxeram nova dinâmica de investimentos, especialmente após o lançamento da linha de ETFs de renda fixa há sete anos. Eles deram aos investidores uma opção mais diversificada, além das ações tradicionais, aumentando também a atratividade da renda variável. O mercado de ETFs se expandiu, oferecendo uma gama de produtos que permitem aos investidores explorar diferentes estratégias e segmentos do mercado de renda fixa e variável. Com isso, o público se beneficia de uma maior variedade de alternativas de investimento, o que potencializa a busca por renda.
A trajetória de crescimento lenta, mas constante, dos ETFs no Brasil
Os fundos de índice, mais conhecidos como ETFs, têm sido a classe de investimentos mais patinadora em crescer no mercado brasileiro, mas apesar disso, ainda há espaço para expansão. O termo principal, ETFs, é amplamente utilizado ao longo do texto. A classe patina para aumentar sua relevância na indústria de fundos de investimentos, que é dominada pelas rendas fixas. De acordo com dados da Anbima, a classe de ETFs tem representado, em média, cerca de 1% do mercado de fundos de investimentos no Brasil. Os termos secundários, como fundos e produtos, são referidos com frequência, mas não tanto quanto os ETFs.
A cultura de investimentos no Brasil é influenciada significativamente pela presença de renda fixa, o que pode dificultar o crescimento da classe de ETFs. No entanto, as barreiras que o mercado de investimentos enfrenta em termos de popularidade junto a alguns públicos também são mencionadas. Os gestores de fundos ainda estão explorando formas de aumentar a relevância da classe de ETFs no mercado. As discussões sobre a possível transformação da carteira de renda fixa do BNDES em uma cesta de ativos para ser acompanhada por ETFs são exemplos disso. O BNDES também está discutindo a possibilidade de criar um ETF de crédito da Amazônia, o que é um indicativo de que a classe ainda tem espaço para crescer.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo