Mike Jeffries foi preso e liberado sob fiança de US$ 10 milhões, com prisão domiciliar, monitoramento por GPS e tornozeleira eletrônica, após envolvimento em relações sexuais comerciais.
O ex-CEO da Abercrombie & Fitch, Mike Jeffries, foi liberado sob fiança de US$ 10 milhões (R$ 57,1 milhões) após ser preso por envolvimento em um caso de tráfico sexual. A decisão foi tomada pelo juiz Bruce E. Reinhart, que determinou que Jeffries ficasse em prisão domiciliar com monitoramento por GPS.
Além disso, o empresário também não poderá viajar sem autorização e terá seu passaporte retido. A prisão de Jeffries é um exemplo de como a justiça pode agir contra aqueles que se envolvem em crimes como a exploração sexual e o abuso sexual. É importante lembrar que esses crimes são graves e podem ter consequências devastadoras para as vítimas. A prostituição também é um tema relacionado a esses crimes e deve ser abordado com seriedade. A luta contra o tráfico sexual é um desafio contínuo e exige a colaboração de todos para proteger as vítimas e punir os responsáveis.
Tráfico sexual: ex-CEO da Abercrombie & Fitch é acusado de prostituição interestadual
Jeffries, ex-CEO da marca de roupas Abercrombie & Fitch, foi fotografado sorrindo para os paparazzi ao deixar o tribunal federal em West Palm Beach, na Flórida, com sua equipe jurídica. Ele foi visto usando uma tornozeleira eletrônica, um dispositivo de monitoramento que é comum em casos de prisão domiciliar.
O ex-CEO é acusado pela Justiça dos Estados Unidos de tráfico sexual e prostituição interestadual de diversos jovens entre 2008 e 2015. Segundo o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Leste de Nova York, Mike também responde por exercer ‘poder, riqueza e influência’ para ter praticado os atos criminosos por mais de uma década.
A pena de Jeffries pode variar de 15 anos à prisão perpétua, caso seja condenado. Já a queixa de prostituição interestadual tem pena máxima de 20 anos. Matthew Smith, parceiro do empresário, também foi detido e teve uma audiência judicial na Flórida, por ser considerado cúmplice nos crimes.
Exploração sexual e abuso sexual: o esquema do trio
Segundo as investigações conduzidas pelo FBI e pela Unidade de Vítimas Especiais da Polícia de Nova York, o ex-CEO se aproveitou de seu cargo na empresa para aliciar jovens para encontros sexuais, com a promessa de que poderiam se tornar modelos da Abercrombie & Fitch. Ao todo, o trio enfrenta 15 acusações de prostituição interestadual.
O esquema envolvia o pagamento de dezenas de homens para viajarem pelos Estados Unidos e até para o exterior, com o propósito de envolvê-los em atos sexuais comerciais. Jacobson, por sua vez, seria o principal intermediário do aliciamento e teria feito ‘testes’ com candidatos em potencial.
As autoridades mostraram que os rapazes recebiam acordos de confidencialidade para assinar e tinham os celulares ‘apreendidos para evitar vazamentos e relatos’. Os modelos ainda teriam sido dopados com ‘álcool, relaxantes musculares, lubrificante e Viagra’ antes de serem abusados.
Tráfico sexual: a acusação e as consequências
A acusação destacou que as vítimas tiveram a integridade física violada, por meio do contato sexual invasivo com membros do corpo e objetos. O procurador Breon Peace relatou que o trio usou ‘força, fraude e coerção para traficar esses homens para sua própria satisfação sexual’, acrescentando que eles não foram informadas sobre o propósito dos ‘eventos’ para os quais eram convidadas.
‘Eles gastaram milhões de dólares em uma vida de luxo e exploração sexual’, disse o procurador. ‘Agora, eles enfrentam a justiça por seus crimes hediondos’.
Fonte: @ Hugo Gloss
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