Candidato a vice na tentativa frustrada de reeleição do ex-presidente, general estaria atrapalhando o inquérito-judicial sobre tentativa de golpe em 2022, com mandados judiciais negados e possibilidade de custodia do Exército.
A Polícia Federal (PF) realizou, ontem à noite, uma série de prisões preventivas, com mandados de prisão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência do inquérito que investigou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022. A operação contou com a participação de 30 policiais federais.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo STF e a PF cumpriu a ordem para realizar a prisão preventiva de dezessete (17) pessoas, entre elas, um ex-deputado federal. A prisão foi motivada pela necessidade de coibir a detenção e a apreensão de evidências que poderiam comprometer a reclusão de outros investigados.
Ação da PF: prisão, detenção e busca em candidato a vice-presidente
A Operação Lava-Jato, coordenada pela PF, realizou uma série de ações que resultaram na prisão de diversos indivíduos, incluindo o general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente nas eleições de 2022. A ação foi realizada em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e a prisão de Braga Netto deve ser realizada no Comando Militar do Leste, sob custódia do Exército. O objetivo da operação é evitar a reiteração das ações ilícitas e garantir a livre produção de provas durante a instrução processual penal.
Detenção e prisão: um cenário complexo
A PF informou que além da prisão preventiva, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas. Essas medidas judiciais visam evitar a reiteração das ações ilícitas e garantir o andamento do inquérito-judicial. A apreensão de bens e documentos nas moradias dos acusados deve ser realizada com o intuito de obter provas que comprovem a tentativa de golpe.
Posse legítima e custódia do Exército
O destino da prisão de Braga Netto foi definido como o Comando Militar do Leste, onde ele ficará sob custódia do Exército. Esse tipo de medida é comum em casos de detenção e prisão de indivíduos que tenham cometido crimes de natureza militar. O objetivo é manter a ordem e evitar a reiteração das ações ilícitas. Além disso, a PF informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, com o intuito de obter provas que comprovem a posse legítima de bens.
Mandados judiciais: uma ferramenta de investigação
A PF também informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, além de uma cautelar diversa da prisão, com o intuito de evitar a reiteração das ações ilícitas. Esse tipo de medida é comum em casos de investigação e inquérito-judicial. A busca e apreensão de bens e documentos deve ser realizada com o intuito de obter provas que comprovem a tentativa de golpe. Além disso, a PF destaca que as medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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