Presidente do Banco era favorito para 2025, reação nos ativos foi discreta. Investidores esperam gestão do economista.
presidente foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a presidência do Banco Central (BC). Para a alegria de muitos, o atual diretor de política monetária da instituição já despontava como favorito para suceder Roberto Campos Neto no cargo.
Com a indicação de Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central, a expectativa é de continuidade nas políticas econômicas implementadas até então. A nomeação de Galípolo para o posto mais alto da instituição financeira foi bem recebida pelo mercado, que aguarda ansiosamente por sua gestão.
Galípolo: O Novo Presidente do Banco Central
A possibilidade de Galípolo assumir a presidência do Banco Central cresceu consideravelmente nos últimos meses. Os agentes de mercado, incluindo Gabriel e Galípolo, reagiram de maneira positiva à sua indicação como próximo presidente do BC. A expectativa é que Galípolo mantenha uma postura técnica nas discussões sobre a política monetária, sem ceder a pressões governamentais.
Galípolo e o Mercado de Capitais
Os ativos do mercado de capitais não apresentaram reações significativas à confirmação do nome de Galípolo como presidente do BC. Sua posse está prevista para 2025, e essa perspectiva já estava precificada nos produtos de renda fixa e variável há algum tempo. A nomeação de Galípolo era amplamente esperada, o que minimizou as reações do mercado, apesar de um leve movimento de desvalorização no câmbio.
Galípolo: Perfil Político e Econômico
Galípolo possui um perfil político mais acentuado em comparação com seus antecessores, mas também é economista e tem experiência no setor bancário, o que o mantém conectado ao mercado financeiro. Como ex-secretário-executivo e com participação ativa na campanha de Lula, Galípolo agrega uma dimensão política ao seu perfil, conforme destaca Evandro Buccini, diretor de gestão de crédito e multimercado da Rio Bravo Investimentos.
De acordo com Buccini, a atuação de Galípolo como diretor do BC foi marcada por períodos distintos, sendo inicialmente mais dovish e posteriormente mais hawkish. Sua postura mais recente indica uma possível inclinação a aumentar os juros, alinhando-se com seu discurso para ganhar credibilidade. No entanto, a longo prazo, a verdadeira avaliação de seu desempenho e alinhamento com o governo será mais clara após um período de tempo.
A Perspectiva de Alex Andrade
Alex Andrade, diretor-presidente da Swiss Capital Invest, acredita que Galípolo precisará adotar uma postura moderada na presidência do BC, considerando as pressões do governo por redução de juros e a necessidade de cautela do mercado de capitais. A busca por um equilíbrio entre esses interesses será crucial para a estabilidade econômica e financeira sob a gestão de Galípolo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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