Municípios com antenas 5G na rede diminuem, mas operadoras podem melhorar com estações rádio-base compatíveis e aparelhos puro.
A expansão da rede de 5G no Brasil ainda é um processo em andamento, apesar da principal faixa de frequência estar disponível para as operadoras em todo o território nacional. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apenas 18% das cidades brasileiras possuem antenas compatíveis com a quinta geração de internet móvel.
A 5G promete oferecer velocidades de até 20 Gbps, superando significativamente o que é possível com a tecnologia 4G. No entanto, a implementação dessa rede móvel depende da instalação de antenas compatíveis em cada cidade, o que não é uma tarefa fácil de ser concluída. Além disso, a geração de internet móvel mais recente também exige uma rede móvel robusta para suportar as demandas de dados cada vez maiores.
Desbloqueio da 5G no Brasil: atualização da Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou informações sobre o desbloqueio da quinta geração de internet móvel no Brasil, o 5G. De acordo com os dados, todas as cidades do país estão aptas a receber a tecnologia da 5G puro, conhecida como 5G standalone. É essa geração que oferece os principais benefícios da 5G, incluindo uma conexão mais rápida e de baixa latência.
Dos 5.570 municípios brasileiros, 1.022 têm antenas 5G licenciadas, mas não há garantia de que elas estejam funcionando. A Anatel explicou que se pressupõe que a estação esteja em plena operação se a empresa efetuar o seu licenciamento. No entanto, a Conexis, que representa as operadoras, disse que as empresas podem licenciar a antena antes de elas entrarem em operação.
Ainda que a tecnologia 5G tenha sido liberada pelo governo em julho de 2022, as operadoras ainda têm até o final de 2029 para levar a tecnologia para todo o país. Atualmente, são 33.345 estações rádio-base (ERBs) licenciadas por seis operadoras que venceram o leilão para uso da quinta geração de internet móvel.
O 5G standalone oferece várias vantagens em relação à geração anterior, incluindo uma conexão mais rápida e de baixa latência, capacidade de lidar com muito mais dispositivos ao mesmo tempo e uma conexão mais confiável. Essas características podem contribuir com avanços em setores como indústria, comércio, agricultura e saúde.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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