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Investigadores analisam fragmentos de tiros disparados na Pensilvânia no início do mês para entrevistar ex-presidente Trump sobre depoimento da vítima.
O FBI informou na quinta-feira (25) que os investigadores seguem analisando fragmentos de balas e outras evidências do ataque a Donald Trump em seu comício na Pensilvânia este mês. A agência sempre considerou o tiroteio uma tentativa de assassinato do ex-presidente. Desde o dia do ataque, o FBI tem sido consistente e claro ao afirmar que o tiroteio foi uma tentativa de assassinato do ex-presidente Trump, que resultou em seus ferimentos, bem como na morte de um pai heroico e nos ferimentos de várias outras vítimas, disse a agência em um comunicado.
O Federal Bureau of Investigation disse que está dedicando enormes recursos à investigação em curso do ataque hediondo. Sua equipe de reconstrução do tiroteio continua a examinar as provas do local, garantindo que nenhum detalhe passe despercebido. O FBI reiterou seu compromisso em esclarecer os fatos e levar os responsáveis à justiça.
FBI: Entrevista de Trump e Depoimento da Vítima
O Federal Bureau of Investigation (FBI) está em processo de agendar uma entrevista com o ex-presidente Trump para obter seu depoimento como vítima de um crime, conforme protocolo padrão de investigação, de acordo com uma autoridade norte-americana. A agência divulgou essa informação em resposta a questionamentos sobre o depoimento recente do diretor do FBI, Christopher Wray, no Capitólio na quarta-feira (24) sobre o incidente envolvendo Trump, onde ele mencionou que ainda há incertezas sobre se o ex-presidente foi atingido por uma bala ou estilhaço.
Os republicanos, incluindo Trump, aproveitaram as declarações de Wray para levantar dúvidas sobre a liderança do diretor do FBI. Trump, em uma publicação no Truth Social na quinta-feira, afirmou categoricamente que foi atingido por uma bala, não por estilhaços, e criticou a agência, dizendo que o FBI perdeu a confiança da América.
Durante uma extensa audiência no Judiciário da Câmara, Wray compartilhou novos detalhes sobre o suspeito do tiroteio contra Trump, revelando que o indivíduo pesquisou informações sobre o tiroteio de John F. Kennedy em seu laptop e pilotou um drone nas proximidades do comício pouco antes do ex-presidente subir ao palco. Apesar das críticas dos republicanos quanto às conclusões do FBI sobre a natureza do projétil, Wray foi elogiado por membros de ambos os partidos políticos por fornecer informações adicionais sobre a investigação.
As opiniões bipartidárias positivas em relação ao testemunho de Wray contrastaram com a situação da então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, que renunciou após pressões de democratas e republicanos. Quando questionado sobre a proximidade da bala que atingiu Trump de ser fatal, Wray afirmou que a bala ou um estilhaço arranhou a orelha do ex-presidente, indicando que o disparo foi extremamente próximo de ser fatal.
Fonte: @ CNN Brasil
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