Ministra do Meio Ambiente reforça metas oceânicas e cobra financiamento internacional para combate ao desmatamento, crise climática e apoio financeiro.
A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, enfatizou a necessidade de novas metas de financiamento para apoiar os países em desenvolvimento em sua luta contra o efeito estufa.
Marina Silva sublinhou que a diminuição dos gases de efeito estufa depende do apoio financeiro internacional, que deve ser expressivo e sustentável. O financiamento é fundamental para que os países em desenvolvimento possam implementar projetos de transição energética e reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. A ministra enfatizou que a cooperação internacional é crucial para alcançar a resiliência climática, mas salientou que os países em desenvolvimento não podem sozinhos enfrentar a crise climática. O financiamento deve ser adaptado às necessidades específicas de cada país e ao contexto local.
Financiamento é o cerne para o sucesso da COP
A ministra ressaltou que sem apoio financeiro internacional, as metas de redução de emissões de CO₂ e o combate ao desmatamento dificilmente se transformarão em realidade. Os mecanismos de financiamento são fundamentais para o indicador de sucesso dessa Conferência das Partes, pois sem os recursos adequados, as palavras não se transformarão em ações. Receba as principais notícias direto no seu aplicativo de mensagens de texto! Inscreva-se no canal do Terra e fique por dentro do que acontece no mundo da política e do meio ambiente.
Financiamento, a chave para o combate ao desmatamento
O indicador de sucesso dessa COP, sem dúvida, está nos mecanismos de financiamento, pois eles são essenciais para a implementação das metas. Sem os meios financeiros adequados, as metas de redução de emissões de CO₂ e o combate ao desmatamento dificilmente se tornarão uma realidade. Notícias relacionadas O bioplástico pode reduzir em até 60% as emissões de CO2. A educação ambiental: como professores têm inovado para ensinar sobre as mudanças climáticas. Marina Silva pede marco para emergência climática.
Financiamento, a base para a transição energética
A ministra enfatizou ainda os progressos recentes na Amazônia, onde a redução de 45% no desmatamento nos últimos dois anos evitou a emissão de 400 milhões de toneladas de CO₂. Apesar desse avanço, ela ressaltou que atingir a meta de desmatamento zero e reduzir a produção de gases de efeito estufa em outras nações em desenvolvimento depende do comprometimento dos países ricos em alocar os recursos necessários. O Brasil apresentou uma Nova Divida Climática extremamente ousada. Nós vamos sair de 2,2 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente para buscar aquela meta de 850 milhões de toneladas de CO₂ equivalente em 2035, apontou a ministra.
Financiamento, o apoio financeiro internacional é fundamental
Marina também instou as nações desenvolvidas a apresentarem NDCs mais robustas antes da próxima conferência, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará. A COP30 em Belém é a COP da implementação, a COP dos resultados que não são apenas do Brasil. É preciso que o mundo inteiro tenha NDCs igualmente ambiciosas, disse ela. É preciso que a gente faça o mapa do caminho para a transição para o fim do uso do combustível fóssil e que a gente faça o mapa do caminho para o fim do desmatamento, afirmou a ministra. O discurso de Marina evidenciou uma posição ambígua do Brasil, que se compromete com o desmatamento zero para 2030, mas, ao mesmo tempo, avalia a expansão da exploração petrolífera na região da Foz do Amazonas. O Ministério de Minas e Energia, que apoia essa iniciativa e busca uma autorização do Ibama, não teve representantes na conferência.
Fonte: @ Terra
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