O pacote aprovado no Congresso sofreu cortes significativos em relação ao projeto original do Executivo.
Em sua análise, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega defende que o pacote aprovado no Congresso não atingiu o objetivo pretendido, falhando em promover a economia. Com base em suas estimativas, ele acredita que a economia fiscal será, no mínimo, R$ 10 bilhões menor do que o previsto em dois anos.
De acordo com Maílson, o pacote apresentado pelo governo sofreu cortes significativos antes de passar pelo Legislativo. Isso o levou a revisar seus cálculos e, atualmente, ele estima que a economia fiscal seja de R$ 20 bilhões menor em dois anos. O ex-ministro da Fazenda sustenta que essa situação é prejudicial à economia brasileira.
Autoridades economia desafiam perspectivas economicas
A retirada da alteração na regra de reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal, alvo de críticas de economistas, foi um dos pontos destacados pelo presidente do Senado, Maílson da Nóbrega, como medida que afeta a economia. ‘A mudança marota na forma de conter os supersalários será feita por lei ordinária e não por lei complementar’, disse ele. ‘Não faz sentido o governo federal ser ainda responsável pelos gastos de segurança, saúde e educação do Distrito Federal. É uma regra herdada de quando a capital era no Rio de Janeiro e abre janela para mais gasto público‘, ressaltou Maílson. Esta perspectiva economia mostra o impacto das escolhas de gasto público na economia.
A economia do Distrito Federal, com alto poder de compra dos funcionários públicos, é um modelo a ser estudado. No entanto, a mudança na forma de conter os supersalários vai limitar o teto para os salários somente para o Poder Executivo. Judiciário e Ministério Público são excluídos, exatamente onde se observam as maiores distorções, disse o economista.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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